Presidenciais

CNE ouvida no Parlamento sobre discrepâncias nos resultados das eleições

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) é esta quarta-feira ouvida no Parlamento sobre as discrepâncias verificadas nos resultados das presidenciais de 23 de Janeiro, depois de ter apontado erros e incorrecções no apuramento.


O mapa oficial dos resultados, publicado em Diário da República a 15 de Fevereiro, só foi aprovado com o voto de qualidade do presidente da CNE, Fernando Costa Soares, depois de dois votos a favor, dois contra e duas abstenções.

Na ata da reunião de aprovação foram apontados "erros" e "incorrecções" no apuramento, designadamente a omissão de cerca de 120 mil eleitores e 60 mil votos no distrito de Setúbal e a contabilização a mais de 40 mil eleitores e 20 mil votos em Viseu.

No mesmo documento constam 4.431.849 votantes, menos 60.448 do que o inicialmente anunciado: 4.492.297.

Também o número de eleitores inscritos era diferente, 9.543.550 contra os 9.656.797 anunciados no portal www.presidenciais.mj.pt na noite eleitoral.

Na sequência das discrepâncias, o PCP requereu a presença da CNE e do director-geral da Administração Eleitoral, Jorge Miguéis, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o que acabou por ser aprovado por todos os grupos parlamentares.
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