Açoriano Oriental
Cidades-irmãs de Angra assinalam os 25 anos de Património Mundial
Um congresso internacional das “cidades irmãs” de Angra do Heroísmo assinala, em Dezembro, o final das comemorações dos 25 anos da elevação da cidade açoriana a Património Mundial pela UNESCO, anunciou hoje a autarquia.

Autor: Lusa / AO online
José Pedro Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, informou que participam as cidades norte-americanas de Tulare, Tauton, Gilroy e Gustine, as brasileiras São Salvador da Bahia, Florianópolis e Gramado, a cabo-verdiana do Mindelo e a portuguesa de Évora.
“O congresso vai abordar o património como herança e legado, a relação de Angra do Heroísmo com o mar - passado, presente e futuro, o peso da cultura na classificação das cidades como Património Mundial e a sua importância na história”, acrescentou o autarca.
Os trabalhos, que deverão decorrer entre 3 e 6 de Dezembro, contam ainda com a presença de especialistas da UNESCO e do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios).
As comemorações, que terminam a 7 de Dezembro, dia em que em 1983 Angra do Heroísmo foi classificada como Património Mundial, contam com diversas iniciativas em que colaboram a Direcção Regional da Cultura, Instituto Açoriano de Cultura e Câmara do Comércio de Angra.
As actividades incluem uma exposição permanente no Museu de Angra do Heroísmo, uma sobre Património Construído e outra de fotografia, edição de livros, mapas e gravuras antigas e um concurso de desenho infantil.
O director regional da Cultura, Vasco Pereira da Costa, referiu ainda a colocação de um binóculo digital no monumento da “Memória” e sinalética específica sobre o Património Mundial nas principais entradas da cidade.
A cidade de Angra do Heroísmo passou a ser, em 1983, a primeira cidade portuguesa incluída na lista do Património Mundial da UNESCO, vendo assim premiado o esforço de manutenção da sua traça original.
Foi, posteriormente, classificada pelo Governo Regional como "conjunto de interesse púbico" (Monumento Regional), por um decreto de 1984, que impôs regras de reconstrução, construção, restauro, conservação e correcção de anomalias arquitectónicas.
Angra do Heroísmo foi vila em 1474 e elevada por D. João III à categoria de cidade, a primeira nos Açores, em 1534, no mesmo ano em que o Papa Paulo III a designa sede do Bispado dos Açores.
Nessa altura, Angra era já uma importante povoação, devido ao seu porto localizado numa bacia natural que lhe dá o nome, e pela sua privilegiada situação geoestratégica, que a tornou escala obrigatória nas travessias transcontinentais em particular na época dos Descobrimentos.
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