Autor: Lusa/AO Online
“O Chega considera que a escolha de Piedade Lalanda para liderar o CESA é um retrocesso, porque acredita que será dado maior enfoque às questões sociais como é apanágio do PS”, defende o partido num comunicado.
Na terça-feira foi anunciado que a professora universitária Piedade Lalanda vai ser a nova presidente do CESA, uma escolha “consensualizada” entre PSD e PS nos Açores, segundo anunciaram os líderes regionais dos partidos.
Esta quarta-feira, o Chega “repudia o facto de não ter tido conhecimento antecipado da escolha” da também ex-governante do PS/Açores para a liderança do CESA, destacando que “apenas teve conhecimento pela comunicação social”.
“É uma pessoa a quem não reconhecemos currículo na área económica, que é fundamental para o momento atual da nossa região, onde precisamos de desenvolvimento económico”, afirmou o líder parlamentar do Chega/Açores, José Pacheco, citado na nota de imprensa.
O partido defende que o presidente cessante daquele conselho, Gualter Furtado, “estava a fazer um bom trabalho”, tratando-se de “uma pessoa que conhece bem a área económica e o desenvolvimento da região”.
O Chega diz “estranhar que Gualter Furtado não tenha sido reconduzido no cargo” e considera a escolha de Piedade Lalanda como “mais uma prova de que PSD e PS podem governar os Açores como quiserem, contra a vontade popular”.
“Se é por uma questão meramente aritmética, afinal não precisam do Chega. Se é isso que querem, têm de afirmar abertamente que é esse o caminho”, avisou José Pacheco.