Açoriano Oriental
Cerca de 2,84% dos açorianos tiveram de interromper tratamento devido à falta de medicamentos

Nos Açores, cerca de 39,79% dos utentes das farmácias enfrentaram alguma indisponibilidade de medicamentos, de acordo com uma sondagem realizada pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR).

Cerca de 2,84% dos açorianos tiveram de interromper tratamento devido à falta de medicamentos

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Os dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde, referem que dos 39,79% dos utentes das farmácias na Região, cerca de 18,09% recorreram a uma nova consulta para obter o medicamento disponível e 2,84% tiveram mesmo de parar o tratamento.


Na análise, as regiões mais desertificadas e economicamente mais desfavorecidas do interior do país são as que declararam maiores dificuldades no acesso à medicação prescrita.


Nos distritos de Beja e Guarda a percentagem chega quase aos 70% (68,22% e 67,30%, respetivamente, adianta nota da  CEFA.


O mesmo estudo conclui que a falta de medicamentos nunca afetou tanto os portugueses: 3,4 milhões (52,20%) depararam-se com este problema e 371 milhões (5,70%) foram forçados a interromper a terapêutica.


A indisponibilidade de medicamentos levou ainda 1,4 milhões (21,50%) de utentes a recorrer a consulta médica para alterar a prescrição.


O recurso a estas consultas causou elevados custos quer para o sistema de saúde (35,3 a 43,8 ME), quer para o utente (2,1 a 4,4ME).


Os inquéritos para o relatório sobre o “Impacto da Indisponibilidade do Medicamento no Cidadão e no Sistema de Saúde”, da CEFAR, foram realizados na primeira semana de abril deste ano e contaram com a participação dos utentes de 2.097 farmácias em Portugal.



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