Autor: Lusa / AO online
"Com a evolução da ciência, o cancro do colo do útero - o segundo mais comum entre as mulheres - pode ser prevenido com uma vacina 100 por cento eficaz contra o vírus do papiloma humano, responsável por três quartos do cancro do colo do útero", sublinhou a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro em declarações à Agência Lusa.
Esta vacina está disponível em Portugal desde o início de 2007 mas as três doses custam perto de 500 euros.
"Como a vacina não está incluída no plano nacional de vacinação e não tem qualquer comparticipação, é uma tremenda injustiça social, quem não tem dinheiro fica sujeito com muito maior probabilidade a este cancro", alertou, sublinhando que "morre uma mulher por dia em Portugal vítima deste tipo de cancro".
Por esta razão, o CDS-PP vai entregar hoje na Assembleia da República um projecto de resolução que faz algumas recomendações ao Governo.
"Em primeiro lugar, queremos que o Governo encontre uma forma de baixar o preço da vacina", disse, salientando que em Espanha foi criada uma comissão interministerial que conseguiu baixar o preço para 300 euros.
Por outro lado, o CDS pede uma entrada "progressiva e faseada" da vacina no Plano Nacional de Vacinação, reconhecendo que o alargamento imediato a toda a população feminina teria "custos incomportáveis".
"Todos os especialistas dizem que a vacina é mais eficaz na pré-adolescência e adolescência, ou seja, entre os 10 e os 16 anos", disse.
Por essa razão, em 2008 o CDS pretende que a vacina seja integrada no Plano Nacional para as raparigas de 10 e 11 anos, em 2009 alargada às que têm 12 e 13 anos e assim sucessivamente de forma a abranger, em 2011, toda a população feminina entre os 10 e 16 anos.
Para a população feminina não abrangida por esta medida, os democratas-cristão propõem uma comparticipação do Estado na vacina, como acontece no caso das vacinas contra a gripe.
"Estamos na fase de preparação do Orçamento de Estado para 2008, é altura de dar um passo em frente", afirmou Teresa Caeiro, salientando que esta vacina permite "salvar muitas vidas" e "poupar muito dinheiro" no tratamento futuro de doenças oncológicas.
O Partido Ecologista "Os Verdes" apresentou na última sessão legislativa um projecto de resolução sobre a mesma matéria, mas que pretendia a inclusão imediata da vacina no Plano Nacional de Vacinação, sem uma perspectiva faseada ou de aplicação apenas a alguns escalões etários.
Na altura, o PS rejeitou a iniciativa, com os argumentos de que não havia informação suficiente e com os custos financeiros, razões que segundo o CDS já não podem ser invocadas em relação ao seu diploma.
Esta vacina está disponível em Portugal desde o início de 2007 mas as três doses custam perto de 500 euros.
"Como a vacina não está incluída no plano nacional de vacinação e não tem qualquer comparticipação, é uma tremenda injustiça social, quem não tem dinheiro fica sujeito com muito maior probabilidade a este cancro", alertou, sublinhando que "morre uma mulher por dia em Portugal vítima deste tipo de cancro".
Por esta razão, o CDS-PP vai entregar hoje na Assembleia da República um projecto de resolução que faz algumas recomendações ao Governo.
"Em primeiro lugar, queremos que o Governo encontre uma forma de baixar o preço da vacina", disse, salientando que em Espanha foi criada uma comissão interministerial que conseguiu baixar o preço para 300 euros.
Por outro lado, o CDS pede uma entrada "progressiva e faseada" da vacina no Plano Nacional de Vacinação, reconhecendo que o alargamento imediato a toda a população feminina teria "custos incomportáveis".
"Todos os especialistas dizem que a vacina é mais eficaz na pré-adolescência e adolescência, ou seja, entre os 10 e os 16 anos", disse.
Por essa razão, em 2008 o CDS pretende que a vacina seja integrada no Plano Nacional para as raparigas de 10 e 11 anos, em 2009 alargada às que têm 12 e 13 anos e assim sucessivamente de forma a abranger, em 2011, toda a população feminina entre os 10 e 16 anos.
Para a população feminina não abrangida por esta medida, os democratas-cristão propõem uma comparticipação do Estado na vacina, como acontece no caso das vacinas contra a gripe.
"Estamos na fase de preparação do Orçamento de Estado para 2008, é altura de dar um passo em frente", afirmou Teresa Caeiro, salientando que esta vacina permite "salvar muitas vidas" e "poupar muito dinheiro" no tratamento futuro de doenças oncológicas.
O Partido Ecologista "Os Verdes" apresentou na última sessão legislativa um projecto de resolução sobre a mesma matéria, mas que pretendia a inclusão imediata da vacina no Plano Nacional de Vacinação, sem uma perspectiva faseada ou de aplicação apenas a alguns escalões etários.
Na altura, o PS rejeitou a iniciativa, com os argumentos de que não havia informação suficiente e com os custos financeiros, razões que segundo o CDS já não podem ser invocadas em relação ao seu diploma.
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