Açoriano Oriental
Covid-19
Brasil regista novo recorde com 67.860 casos em 24 horas

O Brasil registou 67.860 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número diário contabilizado desde que o primeiro caso foi notificado no país, em 26 de fevereiro, anunciou o Governo.

Brasil regista novo recorde com 67.860 casos em 24 horas

Autor: Lusa/AO Online

O maior país da América do Sul e o segundo mais afetado pela pandemia de covid-19 no mundo totaliza agora 2.227.514 casos da doença.

No último dia, foram também registadas 1.284 mortes, que elevam para 82.771 o total de óbitos provocados pelo novo coronavírus no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, 1.532.138 pessoas são consideradas recuperadas da doença, enquanto 612.605 infetadas permanecem em acompanhamento.

Um consórcio de empresas de comunicação social que também divulga os números da pandemia recolhidos junto das secretarias de saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal informou que o país somou 65.339 casos da doença no último dia, atingindo um total de 2.231.871 infeções.

Os óbitos confirmados da doença em 24 horas chegaram a 1.293, havendo um total de 82.890 pessoas mortas por causa da pandemia no país, segundo os dados deste consórcio.

Hoje o Governo brasileiro informou que o Presidente do país, Jair Bolsonaro, realizou três testes, o último na terça-feira, e permanece infetado pelo novo coroanvírus.

“Jair Bolsonaro continua em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipa médica da Presidência da República. O teste realizado pelo presidente no dia de ontem, 21, apresentou resultado positivo”, diz um comunicado emitido pelo Palácio do Planalto.

Durante uma conferência de imprensa realizada no início da noite, no estado do Rio Grande do Sul, o ministro da Saúde brasileiro, o general Eduardo Pazuello, afirmou que o país começará a fabricar uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, entre dezembro deste ano e janeiro de 2021, caso o medicamento se mostre eficiente.

A vacina da Universidade de Oxford está em testes no Brasil desde junho, onde deverá ser aplicada em 5 mil voluntários, numa parceria estabelecida com a Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz.

Outra vacina contra a covid-19 em testes no país, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, chamada CoronaVac, também está nos planos do Governo brasileiro.

De acordo com o ministro brasileiro, a Coronavac, testada no país numa parceria que envolve o Instituto Butantan, ligado ao governo regional de São Paulo, será usada para complementar a imunização da população brasileira.

Pazuello também afirmou que o Brasil deve iniciar negociações com a Pfizer sobre uma possível compra da vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech contra o novo coronavírus, que também será testada no país.


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