Açoriano Oriental
Benfica goleia o Boavista por seis bolas a uma
O Benfica garantiu a celebração de um ano sem perder para a Liga portuguesa de futebol com a goleada de hoje sobre o Boavista, por 6-1, que representou a quarta vitória consecutiva dos “encarnados” na edição 2007/2008
Benfica goleia o Boavista por seis bolas a uma

Autor: Lusa/AO
Sem perder para o campeonato desde 18 de Novembro de 2006, quando foi derrotado em Braga (1-3), o Benfica antecipou a celebração em uma semana, pois o campeonato vai agora parar para a decisiva, e final, dupla jornada de apuramento para o Euro2008.
Quanto ao Boavista, que perdeu Zé Kalanga (expulso) aos dez minutos do segundo tempo, continua sem vencer esta temporada, somando na Luz o quarto desaire no campeonato (mais seis empates).
O primeiro tempo tardou em “aquecer” e só depois de esgotado o primeiro quarto de hora começaram a surgir as oportunidades de golo, para os dois lados. O Boavista criou mais lances de perigo junto da baliza de Quim, mas foi o Benfica a inaugurar o marcador, aos 18 minutos, numa jogada que mereceu o “génio” de Rui Costa.
O veterano médio “encarnado” construiu, a “meias” com Nuno Gomes, o lance que animou pela primeira vez as bancadas da Luz e que só teve de ser confirmado pelo paraguaio Óscar Cardozo, “convidado” por Rui Costa a empurrar para o fundo da baliza à guarda de Peter Jehle.
O internacional do Liechtenstein viria a estar em destaque no primeiro tempo em mais duas ocasiões. Na primeira, desviou para canto um “disparo” do meio da rua de Cardozo e na segunda voltou a sacudir para a linha de fundo um cabeceamento de Luisão, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Rui Costa.
Mas, na contabilidade das ocasiões, o Boavista fez por merecer, pelo menos, o empate antes do descanso, fruto da mobilidade ofensiva do “tridente” formado pelos angolanos Zé Kalanga e Mateus e o senegalês Fary, que deu muito trabalho à defesa benfiquista.
Entre o punhado de boas oportunidades criadas pelos “axadrezados” no primeiro tempo, a mais flagrante terá sido desperdiçada por Mateus, aos 37 minutos.
Zé Kalanga ganhou a Luís Filipe em cima da linha final, num lance infeliz do lateral-direito “encarnado”, e serviu Mateus no “coração” da área, mas o avançado angolano permitiu a intervenção “in-extremis” de Katsouranis.
Já sem Zé Kalanga, expulso aos dez minutos do segundo tempo por acumulação de amarelos, o Boavista chegou ao merecido golo aos 58 minutos, num rápido contra-ataque embalado pela velocidade de Mateus, que se escapou a Luís Filipe na faixa esquerda e serviu à entrada da área Jorge Ribeiro, que bateu Quim com um remate colocado.
A igualdade duraria, porém, quatro minutos, pois o Benfica regressou para a frente no marcador com um golo com assinatura uruguaia: Cristian Rodriguez escapou-se pelo flanco esquerdo e serviu de “bandeja” Maxi Pereira, que só teve de encostar.
Reduzido a dez unidades, o Boavista “acusou” o segundo golo dos anfitriões e “ofereceu” definitivamente o jogo aos 66 minutos, quando Cristian Rodriguez corrigiu com um “chapéu” de cabeça uma bola que ressaltou de um primeiro remate de Rui Costa. 
Logo depois de Laionel ter acertado no poste da baliza de Quim, depois de uma perda de bola de Katsouranis, o Benfica chegou à goleada a dez minutos do fim com um auto-golo de Ricardo Silva, que desviou para o fundo das redes um “remate-cruzamento” de Di Maria.
Os dois últimos golos, que permitiram ao Benfica alcançar a goleada mais robusta no novo Estádio da Luz, tiveram a “chancela” de Nuno Gomes. O primeiro na numa grande penalidade que o próprio sofreu e a segunda na sequência de uma assistência “teleguiada” de Cristian Rodriguez.
Arbitragem sem grandes reparos do portuense Paulo Paraty.
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