Autor: Lusa / AO online
Segundo o comandante Santos Fernandes, que falava à Lusa por telefone a bordo da fragata portuguesa "Álvares Cabral", que comanda a operação "Ocean Shield" da NATO na região, as tentativas de abordagem dos piratas ocorreram em águas internacionais, no extremo leste do corredor de navegação recomendado internacionalmente.
"Não houve intervenção por parte dos navios da Nato porque os ataques ocorreram a uma distância relativamente afastada do navio mais próximo da Aliança Atlântica e da coligação", afirmou.
Entre outros incidentes nos últimos dias, o comandante Santos Fernandes assinalou o caso de um cargueiro grego, registado nas Ilhas Marshall e com 22 tripulantes, sequestrado por piratas no oceano Índico a 2200 quilómetros de distância da área de operações da NATO e que se dirige para as costas da Somália.
"Tratou-se do ataque a maior distância da costa da Somália de que há registo, pelo que não permitiu qualquer reacção dos meios militares envolvidos", referiu.
"Não houve intervenção por parte dos navios da Nato porque os ataques ocorreram a uma distância relativamente afastada do navio mais próximo da Aliança Atlântica e da coligação", afirmou.
Entre outros incidentes nos últimos dias, o comandante Santos Fernandes assinalou o caso de um cargueiro grego, registado nas Ilhas Marshall e com 22 tripulantes, sequestrado por piratas no oceano Índico a 2200 quilómetros de distância da área de operações da NATO e que se dirige para as costas da Somália.
"Tratou-se do ataque a maior distância da costa da Somália de que há registo, pelo que não permitiu qualquer reacção dos meios militares envolvidos", referiu.