Autor: Lusa/AO online
"O primeiro que tem que poupar hoje, infelizmente, é o Estado, que cortou nos benefícios fiscais dos PPR, porque, apesar de ser um pouco contraprodutivo enquanto incentivo à poupança dos portugueses, tinha que o fazer. Agora, em termos de impacto sobre os PPR, vejo isso como um efeito positivo", disse à agência Lusa o especialista.
Segundo Santos Teixeira, "os PPR estavam a ser desnaturados na forma como eram encarados pelos portugueses como sendo um produto apenas interessante do ponto de vista da fiscalidade sobre as entregas, pelo que deixavam de olhar o produto pelas suas características próprias, de rendibilidade, de quem está a gerir e de como é gerido".
Este é o último ano em que é possível deduzir 20 por cento dos valores investidos nestes produtos com um teto máximo de 400 euros, já que a partir do próximo ano, ao abrigo do Orçamento do Estado para 2011, o benefício máximo vai descer para 100 euros, e o administrador da Optimize (gestora de fundos de investimento especializada em PPR) sublinhou que "retirando o benefício à entrada, o PPR vai ter que ser comparado com os outros produtos de poupança mais equiparáveis" à venda no mercado.
"O principal benefício continua agarrado aos PPR, que depois de oito anos, podem ser resgatados com a mais-valia a ser tributada em 8 por cento contra os 21 por cento dos outros produtos, o que é uma vantagem extremamente importante", sublinhou.
Segundo Santos Teixeira, "os PPR estavam a ser desnaturados na forma como eram encarados pelos portugueses como sendo um produto apenas interessante do ponto de vista da fiscalidade sobre as entregas, pelo que deixavam de olhar o produto pelas suas características próprias, de rendibilidade, de quem está a gerir e de como é gerido".
Este é o último ano em que é possível deduzir 20 por cento dos valores investidos nestes produtos com um teto máximo de 400 euros, já que a partir do próximo ano, ao abrigo do Orçamento do Estado para 2011, o benefício máximo vai descer para 100 euros, e o administrador da Optimize (gestora de fundos de investimento especializada em PPR) sublinhou que "retirando o benefício à entrada, o PPR vai ter que ser comparado com os outros produtos de poupança mais equiparáveis" à venda no mercado.
"O principal benefício continua agarrado aos PPR, que depois de oito anos, podem ser resgatados com a mais-valia a ser tributada em 8 por cento contra os 21 por cento dos outros produtos, o que é uma vantagem extremamente importante", sublinhou.