A ameaça “é real. Penso que os responsáveis públicos não iam amedrontar a população se nada houvesse”, considerou, numa altura em que Washington, Londres, Paris, Tóquio e Estocolmo emitiram alertas sobre o risco de atentados na Europa.

“Isto insere-se num contexto geral de uma ameaça que não tem diminuído nos últimos tempos”, sublinhou Kerchove.

“Sabemos que há sempre a intenção, nomeadamente da parte da Al-Qaida, de realizar atentados de grande escala”, declarou.

“Ainda mais quando se acentua a pressão sobre a Al-Qaida no Afeganistão e no Paquistão devido aos ataques de aviões não pilotados, das operações especiais norte-americanas”, adiantou o responsável.