Autor: Lusa/AO Online
“Temos 946 alunos [no ensino profissional] nos Açores. Já são, em relação ao ano anterior que já foi um sucesso, mais 121 alunos e 49 cursos de nível IV nos nossos 15 estabelecimentos e escolas profissionais. São, aliás, mais sete cursos do que em relação à oferta do ano letivo anterior”, adiantou o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro.
O líder do executivo dos Açores falava na abertura no ano letivo profissional na escola EPROSEC, localizada em Ponta Delgada.
Bolieiro garantiu que o Governo Regional tem como “desiderato” o combate ao abandono escolar precoce, que registou uma taxa de 21,7% nos Açores em 2023, a mais elevada do país.
“Temos muitos jovens e taxas de abandono precoce de educação e formação das mais altas do país e da Europa. Tem de ser um desiderato. Não é esconder este problema com vergonha dele. É encará-lo de frente para o vencermos. Estamos a fazê-lo de forma paulatina”, vincou.
O presidente do governo açoriano considerou que os jovens NEET (que não estudam nem trabalham) não têm um “bom registo de cidadania”.
“Isso não é um bom registo de cidadania e perspetiva de autonomia pessoal. Também temos esse objetivo de diminuir estes graus que nos colocam nos rankings nacionais e europeus nos primeiros lugares pela versão pior”, declarou.
Bolieiro defendeu que o aumento de alunos no ensino profissional “não é um acaso”, tratando-se da “consistência da política pública”.
“O ensino profissional é uma primeira escolha. É uma vocação. Tem cada vez mais qualidade nos Açores e oferece aos jovens, às suas famílias, ao mercado da empregabilidade e às empresas, qualidade e excelência, que os levará à produtividade da nossa economia”, reforçou.