
Todo o cuidado é pouco
A 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 (Coronavirus Disease 2019) uma pandemia. Esta doença respiratória, causada pela infeção com o coranavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), tendo uma alta capacidade de contágio espalhou-se por dezenas de países, afetando milhares de pessoas em pouco tempo. Cada pessoa infetada pode contagiar outras antes de começar a manifestar sintomas como febre, tosse, falta de ar e dificuldades respiratórias.
Não havendo uma vacina ou um tratamento específico contra este vírus, impôs-se o isolamento profilático, social, para diminuir o contágio e a sua disseminação, ou seja, quebrar a cadeia de transmissão entre indivíduos. Os dois meses de confinamento desencadearam alterações profundas nas relações sociais e nos hábitos de vida e rotinas diárias da população em geral. A quarentena afetou os sistemas educativos em todo o mundo, levando ao encerramento generalizado de escolas e universidades e em contrapartida à difusão do teletrabalho entre professores e alunos.
Agora, de regresso a alguma normalidade, todo o cuidado é pouco. As escolas estão a garantir as condições sanitárias exigidas pelas autoridades de saúde para que as aulas presenciais decorram em segurança e da melhor forma possível. Há que manter os esforços de contenção da propagação do novo coronavírus, assegurando as práticas relativas ao uso de máscara, à lavagem frequente das mãos, à higiene em caso de tosse ou espirro, e ao distanciamento social. É necessário atualizar, aumentar e difundir a informação fidedigna sobre a doença de modo a diminuir o risco de transmissão na comunidade e pânicos desnecessários.
É tempo, portanto, de reforçar as medidas preventivas porque ainda se vive com o risco, mas, ao mesmo tempo, elevar o otimismo de que será uma etapa vencida e que tudo ficará bem!
Coordenadora da Equipa de Saúde Escolar da ESL
Filomena Rebelo
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