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Ucrânia
Von der Leyen insiste com Washington na pressão sobre Moscovo

A Comissão Europeia reiterou junto de Washington a necessidade de um cessar-fogo na Ucrânia e de aumentar a pressão sobre Moscovo, num telefonema entre a líder do executivo europeu e o senador norte-americano republicano Lindsey Graham

Von der Leyen insiste com Washington na pressão sobre Moscovo

Autor: Lusa/AO Online

Numa nota informativa, a Comissão Europeia indicou que Ursula von der Leyen sublinhou junto do seu interlocutor norte-americano que o objetivo da União Europeia (UE) é de “um verdadeiro cessar-fogo” na Ucrânia, país invadido há três anos pela Rússia.

A líder europeia considerou ainda que a pressão sobre o Presidente russo, Vladimir Putin, funciona, acrescentando que está já a ser preparado um 18.º pacote de sanções à Rússia, uma vez, segundo sublinhou, “o Kremlin [presidência russa] não entende outra coisa”.

O novo pacote de sanções visa as receitas energéticas da Rússia, incluindo os gasodutos Nord Stream, o setor bancário russo e a redução do limite máximo do preço do petróleo bruto.

A conjugação das medidas restritivas de Bruxelas com as que Lindsey quer fazer passar no Senado norte-americano (câmara alta do Congresso dos Estados Unidos) “aumentaria consideravelmente o impacto conjunto das nossas sanções”, afirmou ainda Von der Leyen.

Graham está a pressionar o Senado para que adote sanções extremamente duras, ditas “secundárias”, incluindo direitos aduaneiros de 500% sobre os países que importam petróleo e outras matérias-primas russas, estando prevista a apresentação destas medidas na próxima semana, segundo a agência de notícias francesa AFP.

Lindsey Graham e o senador democrata Richard Blumenthal, outro signatário da proposta bipartidária sobre as sanções russas, foram recebidos na semana passada em Kiev pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

No telefonema, foi ainda abordada a questão das tarifas alfandegárias que os Estados Unidos querem impor sobre bens importados, tendo os dois interlocutores concordado nas vantagens de se chegar a um acordo antes do prazo estipulado de 09 de julho.


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