Autor: Lusa/AO Online
Este prazo foi estipulado pelas autoridades alemãs ao grupo Volkswagen, que no dia 27 de setembro enviou uma carta ao departamento legal do fabricante para que indique como vai resolver a questão.
Nessa carta era exigido que até hoje o maior fabricante automóvel do mundo apresentasse um “plano temporal e medidas vinculativas” para que todos os seus veículos na Alemanha cumpram com os limites legais de emissões de gases sem qualquer 'software' que altere dados.
Desde terça-feira que os clientes portugueses da Volkswagen podem saber se o seu carro vai ou não ser chamado às oficinas da marca após a SIVA, representante em Portugal das marcas Volkswagen, Audi e Skoda, ter colocado à disposição dos proprietários uma aplicação na sua página de internet que, através do número de série do quadro, diz se o automóvel está ou não afetado.
Os clientes também podem contactar a marca Volkswagen através dos telefone 808308989 ou pelo endereço de ‘email’ [email protected].
O novo presidente do grupo Volkswagen, Matthias Müller, anunciou também na terça-feira que a empresa vai rever todos os investimentos previstos e "cancelará ou adiará os que não sejam estritamente necessários" após o escândalo da manipulação das emissões poluentes.
"Serei muito claro: isto vai ser doloroso", disse Mathias Müller perante cerca de 20.000 trabalhadores reunidos na sede central de Wolfsburgo, na primeira assembleia convocada desde que rebentou o escândalo da manipulação dos motores a gasóleo em 11 milhões de veículos das marcas Volkswagen, Audi, Skoda e Seat.
O grupo Volkswagen detém em Portugal a fábrica da Autoeuropa onde são produzidos os modelos Volkswagen Eos, Scirocco e Sharan e Seat Alhambra e anunciou em março de 2014 um investimento de 670 milhões de euros e a criação de mais de 500 postos de trabalho para o período entre 2014 e 2019.