Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Vasco Cordeiro, acompanhado pelo secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes, visitou diversas infraestruturas que foram atingidas pela forte ondulação que fustigou a costa sul desta ilha, caso de portos de pesca, zonas balneares e estradas.
Citado em nota, Vasco Cordeiro referiu que “esta visita à ilha do Pico permitiu ver, de forma direta, os estragos em infraestruturas provocados pela passagem do furacão Lorenzo, num momento em que já se começa a regressar à normalidade, não só aqui no Pico, mas por toda a Região”.
O presidente do Governo salientou que, ao nível das vias regionais e municipais, “há já muito trabalho feito de limpeza e de reposição das condições de circulação, o que significa que as coisas estão a regressar à normalidade” também nesta área.
Relativamente aos prejuízos em infraestruturas no Pico, verificaram-se “sobretudo danos em estruturas de apoio à pesca, como portos, casas de aprestos e equipamentos”, referiu o presidente do Governo, ao adiantar que está já a decorrer o levantamento de todas estas situações com vista ao planeamento das intervenções necessárias.
Vasco Cordeiro, que se deslocou também à vila das Lajes, sublinhou que o molhe de proteção cumpriu a sua função, mas precisa agora de uma intervenção que está já a ser planeada, face à movimentação de blocos que ocorreu durante a tempestade.
“Não posso deixar de fazer uma referência, também aqui na ilha do Pico, à forma como os picoenses, à semelhança do que aconteceu em todas as ilhas, acataram as recomendações da Proteção Civil, mas também a forma exemplar como as entidades municipais e regionais atuaram antes e durante a passagem do furacão”, salientou o presidente do Governo, que enalteceu ainda a participação de muitos voluntários, desde a primeira hora, nos trabalhos de limpeza e ajuda a quem foi atingido pelo mau tempo que atingiu os Açores na quarta-feira.
Segundo disse, à escala regional, várias infraestruturas necessitam de uma intervenção face aos danos que apresentam, sendo a mais grave o Porto das Lajes das Flores, que ficou totalmente destruído.
“Também aí há trabalho que está a ser feito desde quinta-feira, no sentido de garantir a reposição da normalidade possível, obviamente dentro daquilo que é uma situação de destruição completa de um porto”, frisou.
Relativamente ao Corvo, Vasco Cordeiro afirmou que o Porto da Casa, que foi recentemente ampliado, está em condições operacionais, o que coloca apenas a questão de reorientar o circuito de abastecimento marítimo a esta ilha.
“Está tudo em andamento, na medida em que estamos já a tratar de repor as várias situações registadas, o que, em alguns casos, será mais rápido do que noutros”.
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