Açoriano Oriental
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Treze forças políticas concorrem por São Miguel, maior círculo eleitoral

Um total de 13 forças políticas concorre pelo círculo de São Miguel às próximas eleições regionais açorianas de 25 de outubro, segundo as listas consultadas pela Lusa.

Treze forças políticas concorrem por São Miguel, maior círculo eleitoral

Autor: Lusa/AO Online

As listas com as forças políticas a concorrer aos 20 lugares de deputado no parlamento açoriano que são eleitos por São Miguel foram publicadas no Tribunal de Ponta Delgada, no dia seguinte ao prazo final de entrega.

Além de PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU e PPM, que têm assento parlamentar na atual legislatura - embora CDS, CDU e PPM eleitos por outros círculos -, há sete forças que concorrem ao sufrágio de outubro.

Aos recentes partidos Chega, Aliança e Iniciativa Liberal juntam-se na corrida eleitoral PCTP/MRPP, Partido da Terra, Livre e PAN.

O PS avança com Vasco Cordeiro, atual chefe do executivo regional, como cabeça de lista, com o PSD, maior partido da oposição, a escolher José Manuel Bolieiro, líder do partido no arquipélago, como número um por São Miguel.

Nuno Gomes, licenciado em Teologia e inspetor de educação, é o primeiro nome na lista do CDS-PP, ao passo que o BE escolheu António Lima, líder regional do partido, para cabeça de lista.

Pela CDU, que junta PCP e Os Verdes, avança o professor e dirigente sindical Rui Teixeira.

O médico Paulo Margato é a escolha do PPM para encabeçar a lista por São Miguel, enquanto Carlos Furtado, antigo dirigente do PSD, avança em igual posição pelo Chega.

O partido Aliança escolheu o empresário e fadista Mário Fernandes para número um da lista, pela Iniciativa Liberal concorre Nuno Barata, antigo deputado regional do CDS-PP, e o PAN tem o porta-voz regional Pedro Neves como candidato.

O jovem estudante José Afonso é a escolha do PCTP/MRPP, ao passo que o Livre avança com o professor José Azevedo e o Partido da Terra com o dirigente nacional Pedro Soares Pimenta.

O número de deputados a eleger por cada círculo nas eleições regionais dos Açores não sofreu alterações relativamente a 2016, registando-se, contudo, mais 313 eleitores inscritos, num total de 228.572.

São Miguel, a maior ilha do arquipélago, elege 20 deputados dos 57 totais, contando com 127.947 eleitores.

Nas eleições regionais açorianas existem um círculo por cada uma das nove ilhas mais um círculo regional de compensação que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

Em 2016, ano das anteriores regionais, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação CDU (PCP/PEV), com 2,6%, obteve um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.


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