Açoriano Oriental
Teatro Micaelense acolhe espetáculo de Joana Gama e Luís Fernandes

No âmbito da parceria com o festival Walk&Talk, o Teatro Micaelense acolhe, sexta-feira, 5 de julho, o espetáculo "At the still point of the turning world".

Teatro Micaelense acolhe espetáculo de Joana Gama e Luís Fernandes

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

"At the still point of the turning world" resulta da colaboração regular entre a pianista Joana Gama e Luís Fernandes, num projeto que cruza piano e eletrónica. Aqui “a música viaja num espaço amplo, percorrendo rotas que entram em permanente choque. No choque percebe-se que não há conflito, mas uma explosão de sons que iluminam um espaço que começa escuro". No Walk&Talk, o projeto apresenta-se, sob a direção de José Alberto Gomes, com o Conservatório Regional de Ponta Delgada e vídeo de Miguel C. Tavares, explica nota de imprensa.



Desde a estreia de QUEST, no início de 2014, um concerto que nasceu no Theatro Circo e que originou um trabalho discográfico (Shhpuma), Joana Gama e Luís Fernandes têm mantido uma colaboração regular. No seguimento do lançamento do álbum, considerado um dos melhores desse ano por diversos críticos nacionais, o duo realizou concertos nas principais salas nacionais e nos festivais Novas Frequências (Rio de Janeiro), MadeiradiG (Madeira), Rooster Gallery (Nova Iorque) e Festa da Palavra (Praia, Cabo Verde). Nos últimos anos, o duo fez duas bandas sonoras para curtas-metragens, que estrearam no Curtas - “A Glória de Fazer Cinema em Portugal”, de Manuel Mozos, e “Penúmbria”, de Eduardo Brito.


Fizeram igualmente uma versão de “Music for Amplified Toy Pianos”, de John Cage, para a série “Old New Electronic Music Sessions”, promovida pela Digitópia / Casa da Música. Com Ricardo Jacinto, criaram HARMONIES, uma homenagem experimental à vida e obra de Erik Satie, em forma de espetáculo e disco (Shhpuma, 2016). Em 2017, respondendo a um desafio do Festival Westway LAB (Guimarães), o duo criou um trabalho original para piano, eletrónica e ensemble, aventurando-se assim por novos caminhos e tirando a orquestra da sua zona de conforto. Com a cumplicidade de José Alberto Gomes, na orquestração e arranjos, amplificou-se e complexificou-se a sonoridade que caracterizava a sua sonoridade.


Este trabalho, intitulado at the still point of the turning world - um verso do magnífico poema “Burnt Norton” de T. S. Eliot -, foi lançado pela editora australiana Room40, em Abril de 2018. No 26º Curtas, foi estreada uma colaboração com Miguel C. Tavares, que acrescenta uma componente de vídeo, operada em tempo real, ao concerto.

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