Autor: Lusa / AO online
"Compreendo bem que a oposição não pudesse ganhar este debate porque o Governo trouxe aqui resultados", garantiu José Sócrates, na sua última intervenção, que deveria ser de resposta ao PS, mas que serviu para colmatar a falta de tempo na resposta a outros partidos e para fazer um balanço da discussão.
Também o líder parlamentar socialista, Alberto Martins, considerou que este novo modelo de debate, mais curto e com mais ritmo, "permitiu evidenciar que a oposição esteve ausente do debate".
"A oposição perdeu o debate porque praticamente não tocou na questão do Plano Tecnológico. Revelaram ignorância nesta matéria", acusou o líder parlamentar do PS, que é agora o último partido a intervir, e não o segundo - a seguir ao PSD - como acontecia anteriormente.
Em vez de 2:30 de discussão - que habitualmente se arrastavam quase até às quatro horas - o debate mensal durou hoje cerca de 1:45 (o tempo previsto era de 1:26), com o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, muito mais rígido na aplicação dos tempos.
Embora sem nunca tirar a palavra a qualquer orador, Jaime Gama repetia sucessivamente "queira concluir" quando o tempo se aproximava do fim.
Em vez das anteriores três 'voltas', existe agora apenas uma e os partidos dividem como entenderem o tempo disponível (entre 9 e 3 minutos, consoante a representatividade parlamentar).
Neste primeiro debate mensal com as regras novas todos os partidos da oposição optaram por dar voz apenas aos líderes: Marques Mendes, Jerónimo de Sousa, Paulo Portas e Francisco Louçã foram os únicos oponentes de José Sócrates, fazendo perguntas consecutivas ao chefe do Governo até esgotarem o seu tempo.
Também o líder parlamentar socialista, Alberto Martins, considerou que este novo modelo de debate, mais curto e com mais ritmo, "permitiu evidenciar que a oposição esteve ausente do debate".
"A oposição perdeu o debate porque praticamente não tocou na questão do Plano Tecnológico. Revelaram ignorância nesta matéria", acusou o líder parlamentar do PS, que é agora o último partido a intervir, e não o segundo - a seguir ao PSD - como acontecia anteriormente.
Em vez de 2:30 de discussão - que habitualmente se arrastavam quase até às quatro horas - o debate mensal durou hoje cerca de 1:45 (o tempo previsto era de 1:26), com o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, muito mais rígido na aplicação dos tempos.
Embora sem nunca tirar a palavra a qualquer orador, Jaime Gama repetia sucessivamente "queira concluir" quando o tempo se aproximava do fim.
Em vez das anteriores três 'voltas', existe agora apenas uma e os partidos dividem como entenderem o tempo disponível (entre 9 e 3 minutos, consoante a representatividade parlamentar).
Neste primeiro debate mensal com as regras novas todos os partidos da oposição optaram por dar voz apenas aos líderes: Marques Mendes, Jerónimo de Sousa, Paulo Portas e Francisco Louçã foram os únicos oponentes de José Sócrates, fazendo perguntas consecutivas ao chefe do Governo até esgotarem o seu tempo.