Autor: lusa
O secretário geral do PS congratulou-se com a aprovação da sua proposta de apoio a Alegre, dizendo que todos os membros da Comissão Nacional do seu partido “compreenderam muito bem” os seus argumentos.
“A minha proposta [de apoio a Alegre] foi baseada na ética da responsabilidade. Um partido tem de decidir. Não pode decidir não decidir”, disse, numa alusão crítica à corrente anti Manuel Alegre, que entendia que o PS deveria partir para as eleições presidenciais com liberdade de voto, sem apoiar qualquer candidato.
Para José Sócrates, a corrente anti Alegre “tinha uma opção que não fazia sentido para o PS”.
“Apoio Manuel Alegre de forma convicta, em nome de uma visão progressista para o país. Acho que Manuel Alegre é um homem de cultura, um homem de espírito, que conhece a cultura e a História portuguesa. Entendo que estamos perante uma candidatura que honra o país e à qual o PS adere”, justificou.
José Sócrates fez questão de frisar que a decisão de apoiar Manuel Alegre nas eleições presidenciais “não é apenas um apoio formal”
“Eu quero também que o Manuel Alegre ganhe”, acentuou.
Interrogado se vai participar na campanha da candidatura de Manuel Alegre, Sócrates respondeu que a campanha eleitoral “será dirigida pelo Manuel Alegre”.
“O PS é autónomo relativamente a todas as forças políticas e a todos os movimentos sociais. O que o PS neste momento decidiu foi apoiar Manuel Alegre. Estou empenhado em que Manuel Alegre ganhe as eleições presidenciais”, acrescentou.