Açoriano Oriental
Socialistas europeus apresentam segunda-feira em Madrid manifesto eleitoral
Os líderes socialistas europeus convergem a partir de hoje em Madrid, onde segunda-feira aprovam, na reunião do Conselho do Partido Socialista Europeu (PES), o manifesto para as eleições europeias de 2009.

Autor: Lusa / AO online
    Cerca de 300 membros dos mais de 30 partidos da família socialista europeia participam na reunião de Madrid, entre eles o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, o presidente do SPD alemão, Franz Münterfering, o chefe da diplomacia da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e o primeiro-ministro húngaro, Ferenc Gyurcsany.

    O líder socialista português chega a Madrid hoje à tarde, participando depois no jantar dos líderes e, na segunda-feira de manhã, nos debates que antecedem a apresentação pública do manifesto.

    Esse texto, intitulado “Primeiro as pessoas: uma nova direcção para a Europa”, será o "nervo" central do programa eleitoral para as eleições europeias de Junho de 2009.

    As preocupações com a crise económica vão necessariamente reflectir-se nesse manifesto eleitoral, o primeiro debatido de forma alargada dentro e fora das forças políticas socialistas da Europa.

    José Reis Santos, coordenador do grupo português de Activistas do PES – que liderou a consulta sobre o manifesto em Portugal –, explicou à Lusa que as questões económicas têm marcado nos últimos anos o debate interno dos socialistas europeus.

    O manifesto deverá centrar-se em quatro grandes temas, relacionados com a nova Europa social, a Europa e o Mundo, a nova agenda verde e a democracia e diversidade.

    O manifesto, segundo um esboço do texto já conhecido, reafirma um compromisso para o relançamento da economia e para a prevenção de novas crises financeiras, renovando a aposta em esforços concertados, à escala europeia.

    Desenvolver uma nova Europa social, fortalecer o combate às alterações climáticas, defender a igualdade de género e desenvolver políticas migratórias eficazes são outros dos objectivos traçados no documento.

    Trata-se, sustenta o texto, de escolher entre a visão progressista da Europa – onde instituições e cidadãos trabalham de forma conjunta – e a visão conservadora que continua a ser deixada nas mãos do mercado.

    Recordam no texto que há na Europa quase 17 milhões de desempregados e que 78 milhões vivem por baixo do nível da pobreza.

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