Autor: Lusa/AO Online
"Quero sublinhar oficialmente: todos os mercenários enviados pelo Ocidente para ajudar o regime nacionalista de Kiev não são combatentes de acordo com as leis humanitárias internacionais. Não têm direito ao estatuto de prisioneiro de guerra", avisou o porta-voz do ministério, Igor Konashenkov.
"Apelamos aos cidadãos estrangeiros que pretendam viajar para lutar a favor do regime de Kiev, para que pensem sete vezes antes da viagem", porque "o menos mau que os espera é serem presos, já que se trata de um caso de crime", sublinhou.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo referiu que estes mercenários sabotam e atacam equipamentos russos, as colunas de abastecimento e os seus aviões de combate.
Konashenkov disse que "no contexto do cerco e aniquilação dos principais grupos armados dos nacionalistas ucranianos” o Ocidente aumentou o envio de “grupos de militares privados para as zonas de combate".
O porta-voz denunciou especificamente que a Ucrânia recruta tropas de empresas militares privadas dos EUA.
Além disso, o Reino Unido, a Dinamarca, a Letónia, a Polónia e a Croácia permitiram que cidadãos seus participem em ações de guerra na Ucrânia, enquanto o comando da Legião Estrangeira Francesa planeia enviar militares de origem ucraniana para aquele país, disse.
"De acordo com (Presidente ucraniano Volodymyr) Zelensky, a Ucrânia espera a chegada de cerca de 16.000 mercenários estrangeiros, o que seria adicionado aos existentes para compensar os fracassos esmagadores dos militares ucranianos", lembrou Konashenkov.