Reitor do Santuário de Fátima apela à coerência entre o que se professa e como se vive

O reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, alertou que “ser cristão não é um nome que se use, sem consequências”, mas obriga à “coerência” entre o que se professa e como se vive.



Na homilia da missa que celebrou no recinto do Santuário de Fátima, perante vários grupos de peregrinos organizados, Carlos Cabecinhas admitiu ser “fácil” aos cristãos sentirem-se “tentados a acalmar a […] consciência com algumas práticas cristãs, mas vivendo depois na prática como se Deus não existisse, sem que os valores cristãos encontrem qualquer tradução” nos seus atos.

Para o reitor do santuário mariano da Cova da Iria, “ser cristão não é um nome que se use, sem consequências, é uma opção por Jesus, pela sua vontade”.

Essa opção tem “reflexos na […] vida e concretização nos […] atos, atitudes e escolhas”.

“Dizermo-nos cristãos e depois não acolhermos as atitudes de Jesus é enganarmo-nos a nós próprios”, sublinhou, lembrando que a vida “é feita de escolhas, de opções, e há aquelas escolhas do dia a dia, de pouca importância, mas há também as opções que determinam o rumo da […] vida e a palavra de Deus fala-nos sobretudo destas opções mais importantes”.

Carlos Cabecinhas defendeu ainda que os cristãos são “desafiados à coerência entre a fé” que professam e o modo como vivem.



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