Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Em comunicado, João Ormonde, que lidera a concelhia, recorda que, "já o ano passado foi
assim, e denunciamos que os investimentos anunciados pela Câmara
Municipal não passavam afinal de meras intervenções de manutenção,
insuficientes e quase sempre com péssima qualidade nos materiais e na
mão-de-obra, não cumprindo sequer com parâmetros mínimos de qualidade",
adianta.
O social democrata refere que as várias situações
"foram sendo confirmadas pelos banhistas ao longo de todo o verão
passado, com as más condições dos locais de banhos a terem consequências
para a sua segurança, obrigando nalguns casos a intervenções corretivas
de emergência", explica.
"Existiam, e continuam a existir
problemas ao nível dos acessos, estacionamento, serviços conexos,
equipamentos de diversão, balneários em mau estado ou inativados,
condicionamento ou inutilização dos solários e poças ou piscinas
naturais inutilizáveis pela ação da maré ou estado do mar", aponta.
O presidente da CPC
angrense considera que "o aparato das últimas semanas, com o habitual
ritual do betão para o chão e cal para as paredes, pode fazer crer aos
mais distraídos que se está a investir, quando afinal é apenas mera
cosmética", garante.
João Ormonde assegura que, em alguns casos
"nem se chega a reabilitar condignamente estragos causados pelo mar, ou
muitas outras situações relacionadas com equipamentos deteriorados e
inoperacionais", lamenta.
"As casas de banho vão continuarão
imundas, as piscinas só terão água na maré baixa, os equipamentos de
diversão resumir-se-ão à velhinha plataforma flutuante e nada mudará
quanto à segurança e bem-estar dos banhistas", constata o social
democrata.
"Resta-nos esperar que ao menos se consigam
implementar as regras sanitárias que forem sendo impostas pelas
autoridades competentes, incluindo quem tem a obrigação de as fazer
cumprir, acrescenta.