Em nota à imprensa, o deputado socialista Iasalde Nunes, eleito pelo Corvo, diz que os constrangimentos provocados pelo mau tempo - e impossibilidade de o barco de transporte atracar - já se registaram em anos anteriores, mas que a situação nunca se agravou tanto.

"Este é o cenário mais negro de falta de combustível na ilha do Corvo desde que o Furacão Lorenzo destruiu o porto da ilha das Flores", em outubro de 2019, advoga o socialista.

Para o PS, a resposta para "a falta de combustível que obriga a que a iluminação publica esteja suspensa e leva a que nem particulares nem entidades oficiais possam recorrer à única bomba de combustível disponível na ilha" não pode esperar pelo final do mês, pela iniciativa agendada para plenário sobre o tema.

A posição do socialista faz ainda alusões a críticas no passado recente - com governos do PS - do outro parlamentar eleito pelo Corvo, Paulo Estêvão (do PPM).

O monárquico, cujo partido integra o novo executivo açoriano, foi recorrentemente crítico sobre a atuação dos executivos socialistas no transporte de carga ao Corvo, sendo que, sobre o atual momento, entregou já no parlamento regional um pedido de interpelação ao executivo.

O próximo plenário da Assembleia Legislativa dos Açores realiza-se no final de janeiro.