Açoriano Oriental
Projeto pioneiro nos Açores irá formar 500 jovens em Suporte Básico de Vida

Cerca de 500 jovens vão receber formação em Suporte Básico de Vida (SBV), até ao final deste ano, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a ANSA (Associação de Nadadores Salvadores dos Açores) e os agrupamentos de escuteiros da ilha de São Miguel.


Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Trata-se de um projeto pioneiro, iniciado em São Miguel mas com o objetivo de se expandir às restantes ilhas dos Açores. O mesmo visa ao longo dos próximos anos e de forma contínua, formar centenas de jovens escuteiros, com idades entre os 14 e os 22 anos, procurando assim contribuir para uma “sociedade mais segura e onde estes jovens serão capazes de socorrer vítimas em paragem cardiorrespiratória, realizarem uma chamada 112 com qualidade, colocarem vitimas em PLS (Posição lateral de Segurança), e ainda executarem técnicas básicas de desobstrução da via aérea”, explica a ANSA.


Após essa formação é esperado que esses jovens fiquem aptos para socorrer quem precisa de socorro neste tipo de circunstâncias, esperando em simultâneo estimular a “curiosidade dos jovens envolvidos nessa iniciativa para ingressarem no futuro o Curso de Nadador Salvador, ou noutras áreas relacionas com a saúde ou com o socorro a vítimas”.


Refira-se que durante o mês de fevereiro, foram já realizados duas formações no concelho de Ponta Delgada, com a colaboração da Junta de Núcleo de São Miguel, tendo sido já formados 50 escuteiros, e estando já agendadas novas datas em outros concelhos.


Também no ano passado, durante o mês de Agosto, a Associação de Nadadores Salvadores dos Açores forneceu estas importantes “ferramentas” a 450 escuteiros, reunidos na ilha das Flores e Corvo, parceria a que é dada continuidade neste presente ano, de forma a melhorar a segurança dos agrupamentos de escuteiros, a segurança nas escolas e a segurança na sociedade de uma forma geral.


Explica a associação que este contributo para o aumento da segurança “resulta do conjunto de medidas e de procedimentos técnicos que têm como principal objetivo garantir o suporte de vida de uma vítima até ao momento da chegada das equipas de emergência, uma vez que permite traçar um padrão de atendimento que, ao ser bem aplicado, impede o agravamento de lesões já existentes ou de novas lesões que pudessem surgir, proporcionando uma taxa de sobrevivência até 60%”.


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