O líder do executivo açoriano, que falava na cerimónia de entrega de equipamentos às corporações de bombeiros dos Açores, pelo Grupo Bensaude, em Ponta Delgada, que comemora 200 anos, considerou que, pela sua dimensão, é um dos “principais autores do desenvolvimento” da região autónoma.

Para Vasco Cordeiro, aquele grupo tem assumido uma “relação umbilical que se revigora no quotidiano com as ilhas dos Açores, com a região”, tendo destacado o seu grau de solidariedade para com a sociedade e suas instituições, algo que afirmou não se esgotar na cerimónia hoje realizada, que sinalizou ser a primeira das comemorações dos 200 anos do grupo.

O chefe do executivo açoriano considerou que, para além da perspetiva comercial, o grupo económico tem visto nos Açores um “porto de abrigo” desde a chegada dos primeiros membros da família, em 1819, exemplificando que, com a conturbação política provocada com o 25 de Abril, transitou-se a sua sede de Lisboa para Ponta Delgada, onde já havia estado.

O vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Bensaude, António Castro Freire, referiu que a atividade começou através de trocas comerciais por via marítima, tendo-se expandido em termos territoriais e áreas de atividade.

“Atravessaram-se tempos bons e menos bons, sem nunca esquecer o elo com as ilhas dos Açores, que acolheram os antepassados já lá vão dois séculos”, disse.

Com presença nos Açores, continente e Madeira, António Castro Freire referiu que o grupo é composto por cerca de duas dezenas de empresas nas áreas da distribuição, turismo, energia marítima, logística e serviços, num total de 3.300 trabalhadores.

O equipamento oferecido pelo Grupo Bensaude às corporações de bombeiros dos Açores consiste num aparelho inovador em termos de reanimação em situações de emergência.