Segundo uma nota da ALRAA enviada às redações, durante a audiência, que teve lugar na sala de visitas da Presidência, no Palácio de São Bento, Luís Garcia “apresentou as principais motivações do debate desenvolvido no seio da Comissão Eventual para o Aprofundamento da Autonomia (CEAA) da ALRAA, sublinhando que as propostas dos deputados açorianos são ‘fruto da maturidade das instituições e do próprio processo autonómico’”.

“Dado os trabalhos de revisão constitucional em curso no parlamento nacional, a delegação açoriana foi prontamente recebida pelo presidente da Assembleia da República, que considerou este o calendário correto para apresentação das propostas açorianas, já que o processo deverá estar concluído até ao final deste ano”, lê-se.

O presidente do parlamento açoriano, citado no comunicado, afirmou que a Assembleia Legislativa dos Açores “fez tudo o que devia para ter um projeto próprio”, que era o seu “grande objetivo”.

“Ele foi aprovado na passada sexta-feira e em breve estará na Assembleia da República, para que a Comissão da Revisão Constitucional o tenha em conta”, disse Luís Garcia.

O responsável sublinhou que os deputados da ALRAA terão agora “de se manter particularmente atentos ao desenrolar do processo, para que as propostas não sejam rejeitadas por falta de explicações”.

O presidente da ALRAA fez-se acompanhar na audiência pela delegação de deputados da Comissão Eventual para o Aprofundamento da Autonomia, que na terça-feira foi ouvida em audição no parlamento nacional.

Além do presidente da Comissão Eventual de Aprofundamento da Autonomia, Francisco Coelho (PS), a delegação açoriana incluiu os líderes parlamentares do PSD (João Bruto da Costa) e do BE (António Lima), o representante parlamentar do Chega (José Pacheco), a secretária da comissão (deputada Sabrina Furtado) e os deputados Lubélio Mendonça, Vilson Gomes e Patrícia Miranda (PS), Flávio Soares (PSD), Pedro Pinto (CDS-PP) e Gustavo Alves (PPM).