Açoriano Oriental
PPM diz que funcionamento da Unidade de Saúde do Corvo "melhorou imenso"

O PPM/Açores afirmou hoje que "em apenas dois meses" foram "introduzidas um grande conjunto de melhorias" no funcionamento da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo (USIC), rejeitando críticas do PS sobre alegados constrangimentos no serviço.


Autor: Lusa/AO Online

Em comunicado, os monárquicos, que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), referem que a unidade de saúde da mais pequena ilha dos Açores "melhorou imenso e a população aprova o trabalho realizado".

"A média da procura de cuidados de saúde por parte dos utentes aumentou cerca de 38% em apenas dois meses", indica o deputado do PPM no parlamento açoriano, Paulo Estêvão, citado na nota hoje divulgada.

O deputado critica o PS, sustentando que o partido "não tem propostas, nem alternativas".

"Criticar por criticar. Os factos são outros. As melhorias são indesmentíveis e são reconhecidas pela população. Não é desta forma que o PS vai regressar ao poder. No fundo, defende apenas alguns interesses. Os interesses dos que mandaram durante mais de duas décadas e que agora deixaram de mandar", lê-se na nota enviada às redações.

O PPM assinala que em novembro de 2020 a Unidade de Saúde da Ilha do Corvo tinha apenas um médico e uma enfermeira, mas tem agora “duas enfermeiras e dois médicos".

Paulo Estêvão aponta ainda que, "durante os 24 anos dos governos PS, a Unidade de Saúde da Ilha do Corvo funcionava num período muito limitado de atendimento ao público durante os dias de semana" e "nos feriados e durante os fins de semana estava fechada ao público e só abria em caso de urgência".

"Agora funciona ao longo de todo o dia, incluindo as manhãs dos feriados e fins de semana, assegurando cuidados presenciais, pensos, administração de medicação e consultas fora do horário laboral. Em resultado destas medidas, a média da procura de cuidados de saúde por parte dos utentes aumentou cerca de 38% em apenas dois meses", refere o deputado.

Os monárquicos destacam as medidas introduzidas ao nível da estrutura da unidade de saúde, organização, equipamentos, telecomunicações, além da abertura de concursos para "suprir as vagas de assistente operacional e de psicologia clínica".

Entre as medidas adotadas, o PPM refere igualmente a criação de cuidados domiciliários e a abertura de um concurso para a recuperação e ampliação do edifício da unidade de saúde, que tem "graves insuficiências" e está "muito degradado".

Ainda de acordo com o partido, "está quase concluído um projeto que assegura a oferta de alojamento, utilizando as instalações afetas à própria USIC, a todos os profissionais de saúde que se desloquem ao Corvo".

"Estão previstas muitas outras ações de melhoria, que serão implementadas nos próximos meses", adianta.

É ainda referido que agora o conselho de administração da unidade de saúde está regularmente constituído.

"Mais uma vez, o Partido Socialista escolheu mal o alvo das críticas. Na semana passada criticou os transportes marítimos, cuja melhoria é indesmentível. Agora foi a vez dos serviços de saúde na ilha do Corvo, para os quais o atual Governo Regional alocou meios sem precedentes", afirma Paulo Estêvão.

Na quarta-feira o secretário coordenador do PS/Corvo, Lubélio Mendonça, defendeu a “urgente adoção” de medidas por parte do Governo dos Açores para impedir os “constrangimentos” na unidade de saúde da ilha.

Lubélio Mendonça, citado em nota de imprensa, referiu que a situação se arrasta desde o mês de junho, “altura em que, pela exoneração do médico e delegado de saúde residente na ilha, a prestação dos cuidados de saúde no Corvo começou a ficar manifestamente fragilizada”.

Segundo o socialista, a saída do médico da ilha ocorreu “contra a vontade dos corvinos e não nas condições referidas pelo secretário regional da Saúde”, segundo as quais o profissional “continuaria a prestar serviços como médico de família, apesar da sua exoneração do Conselho de Administração da Unidade de Saúde de Ilha do Corvo”.

Na nota enviada hoje, o PPM diz ainda ser "falso que o médico tenha sido exonerado do cargo de delegado de saúde", justificando que o clínico "pediu mobilidade depois de ter assegurado à população que não a iria solicitar".


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