Autor: Lusa /AO Online
“Foi uma porta que se abriu. É um processo que é longo e que deve continuar, não só da parte do município e do governo, mas também do ponto vista cívico, dos agentes culturais e dos artistas que acreditam na cultura”, afirmou à agência Lusa o diretor artístico da candidatura de Ponta Delgada.
António Pedro Lopes, que considerou “excelente” a decisão de fazer das cidades não escolhidas capitais nacionais da cultura, destacou que a atual equipa da candidatura de Ponta Delgada vai continuar a trabalhar até março.
“Vamos trabalhar neste lugar do processo de candidatura. Examinando o que é que pode continuar em relação com a estratégia cultural de Ponta Delgada e perceber que projetos podem ganhar corpo e que podem ser postos em prática”, vincou o diretor artístico.
O presidente da Câmara Municipal, o social-democrata Pedro Nascimento Cabral, também reagiu à decisão num vídeo publicado nas redes sociais, agradecendo a todos os envolvidos no processo e assegurando o investimento camarário na cultura.
“Vamos continuar a desenvolver os projetos que foram aprovados no Plano Municipal de estratégia cultural para 2020/2030 e contamos com toda a envolvência da sociedade e dos nossos agentes culturais”, afirmou o edil.
E acrescentou: “Queremos continuar a sedimentar uma forte presença cultural que nos permita, quem sabe, lançar-nos para outras candidaturas a Capitais Europeias da Cultura mais à frente”.
Portugal passará a ter, a partir de 2024, anualmente, uma Capital Portuguesa da Cultura, cujas três primeiras já estão escolhidas - Aveiro, Braga e Ponta Delgada -, anunciou hoje o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
Évora será Capital Europeia da Cultura em 2027, juntamente com Liepaja, na Letónia, foi hoje anunciado, numa conferência de imprensa em Lisboa, no Centro Cultural de Belém (CCB).