Açoriano Oriental
Religião
Polícia saudita proibe venda e compra de cães e gatos
A polícia religiosa saudita, "Mutawa", proibiu a venda e compra de cães e gatos em Riade, ao abrigo de uma lei que considera uma violação do Islão a presença destes animais em espaços públicos como centros comerciais e jardins.

Autor: Lusa/AO online
A autoridade começou a enviar cartas com esta determinação aos locais onde se vendem os bichos.

    O chefe da "Mutawa" na capital saudita, Ozman al Ozman, explicou que a medida responde a uma ordem do emir de Riade em funções, príncipe Sattam bin Abdelaziz, que "proíbe a venda e a compra de cães e gatos, assim como a presença destes animais em espaços públicos, na companhia dos seus donos".

    A disposição do príncipe baseia-se num decreto religioso, que, até à data, não tinha sido posto em prática.

    Justificando a sua aplicação agora, o chefe da polícia religiosa, Ozman al Ozman, invocou o "crescente número de jovens" que "começaram a acompanhar os seus animais para lançar piropos às adolescentes e incomodar as mulheres em locais públicos, especialmente em centros comerciais".

    A "Mutawa", que oficialmente é designada como Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, está encarregue de vigiar o cumprimento por parte dos habitantes da Arábia Saudita das normas islâmicas nos espaços públicos, como centros comerciais, cafés e jardins.

    No mundo árabe, em geral, o gato é um animal puro, embora para a maioria dos muçulmanos os cães sejam vistos como animais impuros, pelo que muitas famílias não permitem a sua entrada em casa.
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