Autor: Lusa/AO Online
Os detidos foram considerados “um risco e uma ameaça inaceitável” para a população australiana e, segundo a polícia, estão ligados ao jovem de 16 anos acusado de esfaquear um bispo de Sydney e de aderir a uma “ideologia extremista de motivação religiosa”.
A polícia australiana lançou hoje uma “grande operação” em Sydney, que envolveu cerca de 400 agentes numa equipa conjunta de combate ao terrorismo que inclui a polícia federal e a do estado de Nova Gales do Sul.
Um jovem, de 16 anos, foi acusado na sexta-feira de um ataque à Igreja de Cristo do Bom Pastor, um templo ortodoxo assírio em Wakely, nos arredores de Sydney, que causou ferimentos ligeiros ao um bispo, a um padre e a dois fiéis, durante a missa que estava a ser transmitida em direto através da Internet.
De acordo com a imprensa australiana, antes do ataque, o adolescente terá mencionado, em árabe, alegados insultos ao profeta Maomé.
O esfaqueamento gerou protestos violentos, que juntaram centenas de pessoas da comunidade ortodoxa assíria a exigir que o alegado agressor lhes fosse entregue.
Os protestos causaram ferimentos a dezenas de agentes da polícia, que detiveram seis pessoas, incluindo um jovem de 17 anos.