Açoriano Oriental
Pequim poderá "assumir as suas responsabilidades" acerca de Hong Kong
Um jornal do Partido Comunista Chinês advertiu que Pequim poderá "assumir as suas responsabilidades" acerca de Hong Kong, mas rejeitou a "tentação" de recorrer às forças armadas para "debelar a agitação" no território.
Pequim poderá "assumir as suas responsabilidades" acerca de Hong Kong

Autor: Lusa/AO online

 

"Se os violentos protestos de rua se tornarem factos normais e a polícia local não for autorizada a tomar uma dura atitude, Hong Kong provavelmente ficará reduzida à desordem", afirma o Global Times, num editorial sobre as manifestações pró-democracia que há mais de dois meses agitam aquela Região Administrativa da China.

Ocupada pela Grã-Bretanha em meados do século XIX, Hong Kong foi integrada na Republica Popular da China há 17 anos, segundo a fórmula "um país, dois sistemas", que garante à população liberdades de expressão e organização política impensáveis no resto do país.

"Hong Kong goza de uma autonomia especial sob a jurisdição do Governo central e o continente apoia a sua prosperidade e estabilidade", assinala o Global Times, uma publicação em inglês do grupo Diário do Povo, o órgão central do PCC.

"Mas se os problemas internos de Hong Kong não podem ser resolvidos, o Governo central deve assumir as suas próprias responsabilidades", acrescenta.

O jornal sustenta, contudo, que "o continente não deve ser tentado com demasiada facilidade a mobilizar tropas para debelar a agitação".

Há 25 anos, o PCC recorreu ao Exército para esmagar o movimento pró-democracia da Praça Tiananmen, iniciado por estudantes da universidade de Pequim. Centenas de pessoas morreram e milhares de outras foram presas ou exilaram-se.

O conflito em Hong Kong diz respeito à próxima eleição do chefe do executivo do território, marcada para 2017.

Pequim aceitou que a eleição seja feita por sufrágio direto, e não por um colégio eleitoral, como até agora, mas impôs que os candidatos, "dois ou três", sejam previamente aprovados por um comité de seleção, o que a oposição considera "uma limitação à democracia".

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