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Política
Paulo Portas reeleito líder nacional do CDS-PP
Paulo Portas foi reeleito líder do CDS-PP com 95,1 por cento dos votos, anunciou hoje o presidente da comissão organizadora das directas, João Almeida.
Paulo Portas reeleito líder nacional do CDS-PP

Autor: Lusa/AO online
Paulo Portas, candidato único à liderança do CDS-PP, obteve 6.051 votos em 6.358 votantes, o que representa 95,1 por cento do total, tendo-se registado 307 votos brancos ou nulos.
Do universo eleitoral de 18.284 militantes, votaram 6.358 (31,42 por cento).
Para João Almeida, a percentagem de afluência às urnas esteve "acima das expectativas" e representa "uma prova de vida e de mobilização do partido". A eleição decorreu entre as 15:00 e as 21:00.
O presidente da comissão organizadora destacou que o número de votantes “esteve muito próximo” do número de votantes das directas de Abril de 2007, nas quais votaram 7.530 militantes.
João Almeida destacou que o CDS-PP “fez um esforço de organização interna” durante o presente ano e que esse esforço “deu frutos” na mobilização dos militantes.
“É uma prova de vitalidade do partido e de mobilização dos militantes que disseram presente numa eleição interna que acontece na véspera de um ano eleitoral”, afirmou.
João Almeida tinha referido anteriormente que “várias condicionantes”, como o tempo de chuva, a época de Natal ou o facto de haver só um candidato, poderiam ser factores de desmobilização.
Paulo Portas obteve mais 425 votos que nas eleições anteriores, nas quais derrotou José Ribeiro e Castro com 5.626 votos, 74,6 por cento, contra 24,9 do anterior líder.
Os distritos do Porto e Lisboa foram os que registaram maior número de votantes, 1.132 e 617, respectivamente. O distrito de Lisboa registou mais de um terço do total de votos brancos ou nulos - 118. 
Portas recolheu a unanimidade dos votantes em dois distritos: Portalegre, com 58 votos, e Beja, 87 votos, sem registo de votos nulos ou brancos.
Nas eleições de hoje foram eleitos ainda 678 delegados ao XXIII Congresso, que se realiza a 17 e 18 de Dezembro. 
Foram ainda eleitas três distritais - Coimbra, Braga e Bragança - e 39 concelhias, cuja contagem dos votos estava ainda a decorrer em alguns casos, segundo João Almeida. 
De acordo com o dirigente, as eleições decorreram sem incidentes, tendo havido apenas “pequenas questões sem relevância em locais onde apareceram pessoas para votar que não tinham actualizado os dados e que por isso não faziam parte dos cadernos eleitorais”.
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