Açoriano Oriental
Parque de Ciência e Tecnologia da Terceira tem 12 projetos internacionais de 16 ME

O Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira (Terinov), nos Açores, inaugurado há dois anos, integra mais de 60 empresas e acolhe 12 projetos internacionais, que envolvem 16 milhões de euros, revelou o seu diretor.

Parque de Ciência e Tecnologia da Terceira tem 12 projetos internacionais de 16 ME

Autor: Lusa/AO Online

“Os projetos internacionais que temos já alavancam sensivelmente 16 milhões de euros”, avançou, em declarações aos jornalistas, o diretor executivo do Terinov, Duarte Pimentel, à margem de uma sessão comemorativa dos dois anos da inauguração do parque.

Construído num antigo hospital militar, onde funcionou durante décadas o campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, o Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira acolheu a primeira empresa em incubação no dia 31 de julho de 2019, sendo inaugurado a 13 de julho de 2020.

Hoje, conta com 61 empresas e sete entidades científicas instaladas e “mais de 230 recursos humanos altamente qualificados”, de dez nacionalidades, como Brasil, Gana, Reino Unido, França e Itália.

“Passados 24 meses, termos um ecossistema desta natureza instalado na Terceira é algo muito motivador, muito satisfatório e que, acima de tudo, nos faz ter vontade de fazer mais e melhor”, salientou Duarte Pimentel.

As empresas e entidades científicas instaladas no parque estão envolvidas em 12 projetos de investigação internacionais, que captam investimento de fundos como o EEA Grants, por exemplo.

“É algo que permite também ao Terinov ter um posicionamento cada vez mais internacional e, com isso, também conseguir alavancar os próprios projetos que estão instalados no parque, porque estes projetos internacionais necessitam de consultoria, de aquisição de serviços e de equipamentos, que permitem trazer uma vantagem financeira aos nossos instalados”, realçou.

O parque está “completamente esgotado, já há largos meses”, no número de vagas para instalação física, mas continua a oferecer capacidade de instalação virtual.

“Temos uma fila de espera de, sensivelmente, sete projetos que ainda se mantêm interessados em fazer parte do ecossistema do Terinov, do ponto de vista físico e presencial”, adiantou.

Segundo o diretor executivo do Terinov, há projetos que preferem “viver o dia a dia do ecossistema”, com uma instalação física, pela proximidade entre empresas, que facilita a “sinergia entre os projetos”.

O futuro do parque passa cada vez mais pela internacionalização, captação de investimentos e exportação de produtos, defendeu Duarte Pimentel.

“70% daquilo que se faz no Terinov, em particular no ecossistema empresarial, é para exportação. Não estamos de todo minimamente constrangidos à localização geográfica. O Terinov vende conhecimento, vende sabedoria, vende serviços e a venda desses serviços muitas vezes está à distância de um clique”, apontou.


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