Açoriano Oriental
Óbito/Mário Mesquita
"O país e a liberdade de imprensa devem-lhe muito"

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lamentou a morte do jornalista e professor universitário Mário Mesquita, destacando o seu percurso em prol da liberdade de imprensa e do país.

"O país e a liberdade de imprensa devem-lhe muito"

Autor: Lusa/AO Online

"Lamento profundamente a morte de Mário Mesquita. Jornalista e professor e investigador em jornalismo, era atualmente vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. O nosso país e a nossa liberdade de imprensa devem-lhe muito", frisou Augusto Santos Silva numa mensagem na rede social Twitter.

Mário Mesquita, que foi fundador do PS e era atualmente professor universitário e vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), morreu hoje aos 72 anos, disse à agência Lusa fonte socialista.

Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Lovaina, Mário Mesquita foi diretor do Diário de Notícias e do Diário de Lisboa, tendo trabalhado ainda nos jornais República e Público.

Natural de Ponta Delgada, Mário Mesquita esteve ligado à oposição democrática desde a sua juventude, apoiando a CDE dos Açores em 1969 e 1973 e estando sempre próximo de figuras socialistas como Jaime Gama e Carlos César.

Esteve depois entre os fundadores do PS, em abril de 1973, na República Federal Alemã, e após o 25 de Abril de 1974 foi deputado à Assembleia Constituinte (1975-1976).

Na primeira legislatura, voltou a ser eleito deputado pelos socialistas, mas afastou-se do PS em 1978.

Como professor universitário, entre outros estabelecimentos de ensino, deu aulas na Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa.

Em 1981, foi agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, general Ramalho Eanes.


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