Açoriano Oriental
"Ninguém tem o direito de alhear-se dos problemas da sua terra"
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, apelou hoje para que todos os portugueses votem nas autárquicas de domingo, sublinhando que “ninguém tem o direito de alhear-se dos problemas da sua terra”.
"Ninguém tem o direito de alhear-se dos problemas da sua terra"

Autor: Lusa/AO Online

Na tradicional mensagem do chefe de Estado que antecede as eleições, Cavaco Silva recordou a importância do poder autárquico, considerando tratar-se de “uma das mais conseguidas realizações do Portugal democrático”, que dá aos portugueses a possibilidade de eleger aqueles que irão governar municípios e freguesias.

“O poder local é um poder de proximidade. São os autarcas que conhecem de perto os problemas concretos dos cidadãos, os seus anseios, as suas carências, as suas dificuldades”, sublinhou.

Por isso, continuou Cavaco Silva, o que está “em jogo” é a defesa dos interesses das populações a nível local.

“Ninguém tem o direito de alhear-se dos problemas da sua terra, das suas perspectivas de desenvolvimento, do rigor e da transparência como é governado o seu município e a sua freguesia”, enfatizou.

Além disso, acrescentou o chefe de Estado, os eleitores devem estar conscientes de que o poder local atravessa uma fase de “profunda transformação”, agora que as infra-estruturas essenciais e os grandes equipamentos estão concluídos.

“Agora, os autarcas são chamados a desempenhar tarefas de outra natureza”, alertou, apontando o combate “a velhas e novas situações de pobreza” e a promoção da inclusão social como duas dessas novas tarefas.

Considerando também “imprescindível” uma cada vez maior aposta na qualidade ambientar, na captação de investimento, na criação de emprego, no apoio às pequenas e médias empresas, no turismo de qualidade, na reabilitação urbana e na salvaguarda do património, Cavaco Silva destacou ainda o “esforço significativo” que as autarquias têm levado a cabo na educação.

“São estes alguns dos desafios que os autarcas que irão ser eleitos têm de enfrentar nos anos que se avizinham”, reforçou, reiterando a importância do voto, como “o primeiro gesto de participação política”.

E, porque votar é “uma obrigação que todos temos” e uma “oportunidade de fazermos ouvir a nossa voz”, o Presidente da República concluiu a sua mensagem apelando, uma vez mais ao voto.

“Amanhã devemos todos ir votar, em nome de Portugal e do nosso futuro”, disse.

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