Montenegro considera que presidente do PS não é exemplo

O líder do PSD, Luís Montenegro, considerou que o presidente do Partido Socialista, Carlos César, não é um exemplo a formar equipas e a criar condições de governabilidade.



“O doutor Carlos César acho que está equivocado e, se há coisa que ele não é, é exemplo em formar equipas e em poder criar condições de governabilidade, porque são conhecidos todos os atropelos democráticos que cometeu enquanto foi presidente do governo regional dos Açores”, alegou.

O presidente do PS afirmou no sábado que os casos que envolveram membros do Governo e autarcas não foram bons, afetaram a democracia e defendeu que se impõe maior cuidado nas escolhas em todas as instâncias do partido.

Luís Montenegro disse aos jornalistas que ficou apreensivo com as declarações de Carlos César, que “não é propriamente um exemplo nesse domínio”.

“Mas enfim, vale o que vale, ele é presidente do Partido Socialista e nós temos que conviver democraticamente com aqueles que representam os nossos partidos adversários”, acrescentou.

De acordo com o presidente do PSD, a democracia portuguesa “fica enfraquecida com todos os casos que têm envolvido membros do governo e outros agentes políticos que não são membros do governo”.

“É importante para Portugal, para a democracia portuguesa, para a credibilidade da ação política das instituições, que se possam dissipar todas estas dúvidas, estas nuvens que hoje pairam sobre tantos políticos e que, efetivamente, não são geradores de confiança por parte dos cidadãos”, destacou.


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Eurodeputado açoriano, do PSD, participou na missão de alto nível inserido no Egito, em encontros que reuniram decisores políticos de toda a região euro-mediterrânica.