Autor: AO Online/ Lusa
O percurso, a espaços claustrofóbico ao cruzar as artérias mais estreitas da descida para o Chiado, foi acompanhado por autocarros de dois andares com música, a parte mais exuberante de um desfile descontraído mas marcado por palavras de ordem reclamando igualdade, aceitação e liberdade para as comunidades representadas.
O histórico ativista António Serzedelo disse à agência Lusa que "todas as lutas pela igualdade são inacabadas, estando a falar de direitos humanos", assinalando que, "na periferia, a discriminação é muito maior que na Lapa, no Chiado ou no Príncipe Real".
"Nas zonas periféricas não se pode andar de mão na mão. Uma coisa é estar em Lisboa, outra é estar em Trás-os-Montes ou no interior do Alentejo, que são zonas muito mais difíceis, onde o machismo e as touradas imperam", declarou.