Autor: Lusa/AO online
“A última coisa que eu acho que a Europa precisa é enfrentar uma fase de instabilidade”, afirmou Luís Amado num debate, a pedido do Bloco de Esquerda (BE), no Parlamento, sobre o ponto de situação da ratificação do Tratado de Lisboa, na sequência do “não” irlandês no referendo.
Ao contrário do BE, do PCP e do PEV, que defenderam a “morte” do tratado assinado em Dezembro na capital portuguesa, o ministro Luís Amado reconheceu a “crise” no processo de ratificação, mas afirmou que Governo não desiste dele e que mantém “plena actualidade”.
“Continuaremos a trabalhar para que o tratado de Lisboa venha a entrar em vigor”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, fazendo a defesa de “uma Europa mais forte, coesa, mais democrática e transparente”.
A actual “situação [internacional] é complexa e perigosa”, advertiu Luís Amado, vivendo-se hoje, realçou, “a crise mais grave desde o final da II Guerra Mundial”.
Luís Fazenda, líder parlamentar do BE, partido que propôs o debate, acusou os governos da União Europeia (UE) de terem uma política de “vale tudo para salvar o Tratado de Lisboa”.
Os bloquistas lembraram que, para entrar em vigor, o tratado precisa de ser ratificado pelos 27 Estados-membros e criticaram a falta de referendos na União, à excepção da Irlanda, onde é imposto constitucionalmente.
Para Luís Fazenda, a Irlanda está a ser alvo de uma “manobra de chantagem” por parte dos restantes membros da União, pela pressão exercida para encontrar uma solução do impasse depois do “não” dos irlandeses.
“Há uma total falta de respeito pelos resultados do referendo [irlandês]. É a democracia que vai perder e não há projecto europeu sem democracia”, sintetizou Luís Fazenda.
Ao contrário do BE, do PCP e do PEV, que defenderam a “morte” do tratado assinado em Dezembro na capital portuguesa, o ministro Luís Amado reconheceu a “crise” no processo de ratificação, mas afirmou que Governo não desiste dele e que mantém “plena actualidade”.
“Continuaremos a trabalhar para que o tratado de Lisboa venha a entrar em vigor”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, fazendo a defesa de “uma Europa mais forte, coesa, mais democrática e transparente”.
A actual “situação [internacional] é complexa e perigosa”, advertiu Luís Amado, vivendo-se hoje, realçou, “a crise mais grave desde o final da II Guerra Mundial”.
Luís Fazenda, líder parlamentar do BE, partido que propôs o debate, acusou os governos da União Europeia (UE) de terem uma política de “vale tudo para salvar o Tratado de Lisboa”.
Os bloquistas lembraram que, para entrar em vigor, o tratado precisa de ser ratificado pelos 27 Estados-membros e criticaram a falta de referendos na União, à excepção da Irlanda, onde é imposto constitucionalmente.
Para Luís Fazenda, a Irlanda está a ser alvo de uma “manobra de chantagem” por parte dos restantes membros da União, pela pressão exercida para encontrar uma solução do impasse depois do “não” dos irlandeses.
“Há uma total falta de respeito pelos resultados do referendo [irlandês]. É a democracia que vai perder e não há projecto europeu sem democracia”, sintetizou Luís Fazenda.