Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Trata-se de um filme documentário, baseado nas obras “Os Pescadores” e as ‘Ilhas Desconhecidas’ de Raul Brandão, que retrata a comunidade piscatória da freguesia da Ribeira Quente, concelho da Povoação, local com quem o realizador tem uma enorme afinidade.
Em declarações ao Açoriano Oriental, Rodrigo Areias refere que “há mais de 20 anos que tenho uma relação próxima com a Ribeira Quente, até porque herdei um terreno que está localizado por cima da praia do Fogo, o que me faz ir com regularidade à Ribeira Quente. É um sítio onde gosto de estar”. Nesse sentido, essa foi a “grande razão pela qual decidi centrar o filme na Ribeira Quente”.
O realizador refere, ainda, que “sinto-me muito bem
na Ribeira Quente e isso tem muito a ver com a forma como me sinto em
casa quando estou na Ribeira Quente, e a população da freguesia sempre
foi muito afável, muito próxima e colaborativa no filme e, isso foi e é
fundamental - até porque eles próprios são os atores do filme”.
Sobre
o documentário “Hálito Azul”, Rodrigo Areias, explica que o mesmo “tem
várias camadas, mensagens e várias questões, como a relação entre os
humanos e o meio ambiente e, como persistem as comunidades piscatórias
nos dias de hoje”.
Saliente-se que “Hálito Azul” já foi exibido em
mais de 20 países, passou por cerca de 30 festivais internacionais e foi
premiado em cinco festivais até ao momento, estando previstas exibições
em outros tantos países.
RodrigoAreias afirma, também, que desde a estreia do filme documentário que as críticas têm sido muito positivas.
“Hálito Azul” é uma coprodução de Portugal, França e Finlândia, conta com argumento de Rodrigo Areias e Eduardo Brito, e tem também banda sonora de Legendary Tigerman e HiFiKlub.
Refira-se que a sessão de amanhã, no Teatro Micaelense, vai contar com a presença do realizador.