Açoriano Oriental
Há três mil invisuais nos Açores
A directora regional da Igualdade Oportunidades considerou ontem que o Executivo tem vindo a desenvolver esforços no sentido de "garantir a todos os cidadãos portadores de deficiência melhores acessibilidades aos edifícios públicos e espaços envolventes".

Autor: João Alberto Medeiros

 

Natércia Gaspar falava ontem, na delegação dos Açores da ACAPO, no âmbito do Dia Internacional da Bengala Branca.No entanto, reconheceu que "há muito a fazer e melhorar", não só para ultrapassar as barreiras que se colocam aos invisuais, bem como para promover a igualdade de oportunidades no acesso à cultura, ao desporto, entre outras áreas. José Andrade, em representação da presidente de Câmara de Ponta Delgada, referiu ser importante que a propósito do Dia da Bengala Branca a sociedade reflicta o dilema dos invisuais.

Congratulou a ACAPO por constituir um exemplo de cidadania para outras organizações. Reconheceu que prevalecem ainda muitas barreiras arquitectónicas em Ponta Delgada, mas tem sido feito um esforço para as ultrapassar.Há, contudo, ainda, "muito a fazer", também no que concerne às acessibilidades sociais, segundo José Andrade, que apelou à mobilização dos protagonistas da causa (os invisuais).Virgínio Bento, da ACAPO, apelou ao poder regional e local que ouçam a associação quando se tratar de tomar medidas que envolvam os invisuais.

São cerca de 3000 os invisuais nos Açores. Apenas 180 são sócios da ACAPO.

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