Autor: Lusa/Ao Online
“Não tenho qualquer dúvida de que vamos estar em Munique (final). Claro que penso que chegaremos lá. Por milhões de motivos, quero pensar que o faremos. Mas também o pensei frente ao Real Madrid (Liga espanhola) e perdemos. Só Roberto di Matteo pensará o contrário. Depois da partida, veremos”, resumiu o técnico campeão da Europa.
Guardiola reconhece que o resultado “não é nada bom” e assume que durante o jogo a sua equipa “não terá muitas oportunidades de golo”: “Por isso, precisamos de paciência e intensidade”.
Apesar de duas derrotas consecutivas – 1-0 em Londres com o Chelsea e 1-2 em casa com o Real Madrid -, o técnico assegura que aos seus pupilos “não pesam as pernas”, garantindo que estão aptos a voltar a fazer história.
Questionado sobre se preferia jogar mal e passar ou bem e ser eliminado, foi contundente: “Passar, claro! Mas a nossa filosofia de jogo não muda”.
Messi ficou em ‘branco’ nos últimos jogos e Guardiola reconhece que isso tem afetado o rendimento ofensivo do seu conjunto, mas, ainda assim, recusa-se a pressionar o melhor jogador do mundo.
“Damos-lhe tranquilidade e permitimos que volte a marcar quando quiser. Ele tenta marcar e ajudar a sua gente. Sente-se importante. Que seja feliz porque a sua ambição ajuda-nos a todos a conseguir êxitos”, explicou.
Apesar de, no espaço de uma semana, a Liga dos Campeões ter ficado em causa e o campeonato espanhol ter sido praticamente perdido para o rival Real Madrid, Guardiola entende que a sua equipa não tem muito a melhorar.
“Esquecemos que jogamos contra grandes rivais. Às vezes menosprezamos os adversários. Jogámos muito bem. O nosso futebol é peculiar. O passe é a nossa essência. Com o tempo, quando se reverem estes jogos, verão que jogámos bem. Fomos nós”, vincou.
Apesar da vantagem 1-0 levada de Londres, Roberto di Matteo está ciente do quão complicada vai ser a tarefa do Chelsea na Catalunha, um dos motivos pelos quais, assegura, a equipa não vai defender o resultado, mas tentar marcar.