Açoriano Oriental
Greve nas escolas regista maior adesão no último dia com mais de 230 escolas fechadas

A greve nas escolas convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), e que está em curso desde segunda-feira, registou hoje o maior nível de adesão, com mais de 230 escolas encerradas.

Greve nas escolas regista maior adesão no último dia com mais de 230 escolas fechadas

Autor: Lusa /AO Online

O balanço foi feito ao final da tarde pelo coordenador do Stop, André Pestana, em declarações à agência Lusa.

“Hoje foi um dia com uma forte adesão e forte impacto desta greve com especial incidência nos assistentes operacionais”, começou por dizer André Pestana.

Durante a manhã, o sindicato já tinha feito um balanço, em conferência de imprensa, indicando que mais de 115 escolas encerraram e outras “largas centenas” estão a “meio gás”.

No entanto, segundo André Pestana, o número de escolas que o sindicato sabia terem encerrado no último dia de uma semana de paralisação ultrapassava já as 230, havendo muitas outras onde faltaram assistentes operacionais, mas não em número suficiente para obrigar ao encerramento da escola.

“Foi um grande dia de luta, o que demonstra que os profissionais da educação continuam determinados para lutar pela sua dignificação e valorização”, disse André Pestana.

Questionado sobre se os elevados níveis de adesão registados hoje estariam relacionados com o facto de ser véspera de fim de semana e logo após um feriado nacional, o coordenador do Stop admitiu que poderá ter sido um fator.

No entanto, acrescentou que os docentes e não docentes têm aderido sempre, em maior ou menor grau, às sucessivas greves, que se prolongam desde dezembro de 2022, levando o Ministério da Educação a pedir que fossem decretados serviços mínimos.

“Acho que, acima de tudo, o importante é realçar que isto denota que os profissionais da educação continuam determinados”, insistiu.

A propósito dos serviços mínimos, André Pestana confirmou que o Stop vai voltar a recorrer ao Tribunal da Relação da decisão mais recente do Tribunal Arbitral, que fixou serviços mínimos para a greve às avaliações, entre 12 e 16 de junho, à semelhança da plataforma de outras nove organizações sindicais.


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