Açoriano Oriental
Governo “reconheceu dez anos depois” importância de ter alguém do setor na SATA

O porta-voz do PSD/Açores para as Finanças, António Vasco Viveiros, disse que o líder do executivo regional “reconheceu 10 anos depois” a importância do presidente da companhia aérea SATA ser do setor.

Governo  “reconheceu dez anos depois” importância de ter alguém do setor na SATA

Autor: Lusa/AO online

O deputado, que reagia à nomeação do ex-administrador da TAP Luís Rodrigues para presidente do conselho de administração da SATA, além de considerar “essencial numa empresa de aviação” ter alguém do setor, considerou que “isso não basta”, sendo “pena que tenha a empresa perdido 200 milhões de euros em dez anos” para se chegar a esta conclusão.

António Vasco Viveiros refere ser ainda importante a formação da equipa que se vai seguir e saber a estratégia que o Governo Regional vai definir para a SATA para “inverter o caminho negativo que conduziu os açorianos a pagar a fatura de uma forma muito pesada”.

O executivo regional informou na quinta-feira que o antigo administrador da TAP Luís Rodrigues é o novo presidente da transportadora aérea açoriana SATA.

"O presidente do Governo [Regional], Vasco Cordeiro, comunicou à Assembleia Legislativa o nome de Luís Manuel da Silva Rodrigues como novo presidente do conselho de administração da SATA, a fim de, nos termos legais, ser ouvido antes da tomada de posse para essas funções", referiu o executivo em nota de imprensa.

Luís Rodrigues, precisou o Governo dos Açores, foi entre junho de 2009 e dezembro de 2014 administrador executivo na ‘holding’ TAP SGPS e da TAP S.A. (negócio da aviação), e foi também presidente do conselho de administração da TAP Manutenção e Engenharia Brasil e administrador executivo na empresa SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A.

"Como administrador executivo da TAP, liderou a gestão de escalas em mais de 90 destinos para onde a companhia voava, criou e implementou um programa de redução global de custos da companhia e, em abril de 2014, assumiu as funções de ‘chief financial officer’ [CFO, equivalente a responsável financeiro], tendo liderado, igualmente, as áreas de Recursos Humanos, Relações Laborais, T&I, Compras, Legal, Auditoria e Serviços de Saúde", explica a nota.

Em 2018, a SATA registou um prejuízo de 53,3 milhões de euros, um agravamento de 12,3 milhões face ao ano de 2017.


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