Autor: AO Online
A abertura do evento será oficializada pelas 21h00 pela Secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro, e com Tibério Lopes, pelas 21h15, que fará uma breve explicação do projeto que o Centro do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico está a coordenar.
Segue-se, pelas 21h40, a participação do investigador académico José Wellington Nascimento para a dinamização de uma sessão de esclarecimento sobre manifestações do Património Cultural Imaterial associadas à Viola da Terra. Licenciado em Património Cultural pela Universidade dos Açores e Mestre em Património Museologia e Desenvolvimento pela mesma Universidade, doutorando em História da Arte pela Universidade de Évora. É músico, investigador do CHAM – Centro de Humanidades da UAç e Univ. Nova de Lisboa e investigador colaborador do CHAIA – Centro de História de Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. É Técnico Superior no CQA-Centro de Qualificação dos Açores, coordena projetos de Mediação Cultural e Educação Patrimonial, junto às escolas do Ensino Básico e Secundário nos Açores, desenvolve ainda atividades de investigação nas áreas do Património, Museologia e Musicologia, tendo participado em inúmeros colóquios e conferências e possui publicações em jornais e revistas da especialidade.
A cerimónia prossegue com a atuação pelas 22h00 do “Projeto Engengroaldenga” com o espetáculo “Viagem alternativa com a Viola da Terra”. Engengroaldenga é o projeto que une os artistas marienses Alexandre Fontes e Rui Resendes. Juntos procuram uma viagem contemporânea e alternativa à Viola da Terra, com recurso a tonalidades tradicionais. Desde arranjos, a temas originais, concebem novas roupagens e dão outra linguagem à Viola de Dois corações, explorando a sua versatilidade.
O objetivo do projeto “Saberes e Práticas de Tocar a(s) Viola(s) da Terra” é a identificação, documentação, estudo e inventariação dos saberes e práticas de tocar a(s) viola(s) da terra dos Açores com vista à elaboração do pedido de inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI) tendo em vista a valorização e salvaguarda e do Património Cultural Imaterial da Região Autónoma dos Açores, de forma a garantir a transmissão dos saberes e das práticas; manter a continuidade das tradições ao longo das gerações, com respeito pela sua dinâmica, recriação e adaptação às condições sociais do presente e, por fim, garantir a sua documentação e registo patrimonial de «inventário», a única proteção legal do Património Cultural Imaterial.