Autor: Lusa/AO Online
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, “ao abrigo do princípio da solidariedade nacional”, foi também aprovada uma resolução que “reconhecendo a situação de calamidade pública, aprova apoios financeiros extraordinários indispensáveis à reposição da normalidade na prestação de cuidados de saúde, na proporção de 85% das despesas elegíveis causadas ou decorrentes do incêndio”.
O HDES, na ilha de São Miguel, sofreu um incêndio no dia 04 de maio, que o deixou sem atividade e obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para outras unidades de saúde dos Açores, da Madeira e do continente.
No Conselho de Ministro, que decorreu esta quinta-feira, em Braga, foi ainda aprovada a constituição de uma comissão tripartida entre os ministérios das Finanças e da Saúde e o Governo Regional para “identificação e monitorização das despesas elegíveis”.
Além disso, será celebrado um protocolo para apoio técnico entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Regional da Saúde.
Na segunda-feira, o presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro já tinha anunciado que o Governo da República iria assumir a comparticipação de 85% dos custos com a reabilitação do HDES.
“Está assumida, pelo Governo da República, designadamente pelo primeiro-ministro, a solidária comparticipação nos custos da operação imediata e futura no Hospital do Divino Espírito Santo: 85% de comparticipação, e respetivo adiantamento este ano, do que for estimado [em relação] aos custos, a pagar até final do corrente ano”, afirmou José Manuel Bolieiro, numa intervenção na sessão solene do Dia dos Açores.
Entretanto, na quarta-feira, a secretária regional da Saúde dos Açores, Mónica Seidi, revelou que a estimativa preliminar de custos para o HDES funcionar este ano é de 24,306 milhões de euros.