Açoriano Oriental
General contou experiência vivida no Congo
 O major-general António Cameira Martins, comandante da Zona Militar dos Açores, apresentou a pedido do Rotary Club de Ponta Delgada, uma palestra sobre a reforma do sector de segurança no Congo, onde representou Portugal, numa missão da União Europeia, como conselheiro militar entre 2005/2006.

Autor: Luís Pedro Silva
Neste momento o exército congolês e os rebeldes fiéis a Laurent Nkunda têm violentos confrontos em Ngungu, localidade da República Democrática do Congo, situada entre as províncias do Kivu Sul e Kivu-Norte.
O Major-general incluiu um grupo de oito oficiais das Forças Armadas enviados pela União Europeia, ao abrigo dos protocolos de paz.
António Cameira Martins considera que a República do Congo “apresenta um potencial enorme, devido a um conjunto de vários recursos naturais”, mas necessita que “a máquina do Estado  controle todos os mecanismos que existem, onde se destaca a segurança”.
“Nenhum estado do Mundo se pode desenvolver sem segurança”, salienta o major-general.
Em 2005 a situação na República Democrática do Congo, segundo António Cameira Martins,  “era um Estado completamente desregulado”, onde existiam “muitos riscos de segurança”, pelo facto de “muitas pessoas possuírem armas”.
Militares aumentados no Congo
Um militar da República Democrática do Congo ganhava em Junho de 2005, cerca de dez dólares por mês.
 “Um ordenado manifestamente insuficiente que provocava uma grande instabilidade nas forças congolesas”, conforme constatou o Major-general.
Com a acção do grupo de oficiais das forças da União Europeia o salário dos militares foi aumentado, sendo fixado em 27 dólares, em Junho de 2006.
Maria Silva, presidente do Rotary Club Ponta Delgada, destaca a importância da palestra do major-general António Cameira Martins, por apresentar “uma experiência profissional bastante diversa da existente no Rotary Club de Ponta Delgada”.
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