Autor: Ana Carvalho Melo
O Fuso Insular regressa de 26 a 28 de outubro para celebrar cinco anos , enquanto “testemunha da maleabilidade do vídeo como ferramenta criativa e crítica, instrumento acessível e importante para a reflexão sobre os tempos que vivemos”, anunciou a organização do evento.
Nesta
quinta edição do Fuso Insular propõe uma Conversa Aberta sobre a arte
em vídeo no século XXI e apresenta 31 obras inéditas, numa programação
“tão eclética quanto as linguagens que dão corpo à videoarte”.
O
festival terá início no dia 26 com a a presentação de ‘Let’s Dance!’,
um programa concebido por Pascale Cassagnau a partir das obras em vídeo
da coleção do Centre National des Arts Plastiques francês.
No
dia seguinte o curador Jean-François Chougnet apresenta ‘Um novo
caleidoscópio’, com as obras selecionadas e vencedoras do concurso Open
Call do Fuso Lisboa 2023.
Estas duas sessões decorrem nos dias 26 e 27 (quinta e sexta-feira) na Igreja do Colégio, em Ponta Delgada, sempre às 21h30.
Para
além das sessões curatoriais, o Fuso Insular apresenta, no dia 28,
pelas 18h30, no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, as obras
dos artistas que participaram no programa de residência criativa
Laboratório Imagem em Movimento.
Nesta
edição, Anita Nemet, Carolina Rocha, Elliot Sheedy, Fernando Nunes,
Gustavo Fernandes, Luís P Brum, TAT e Tiago Correia apresentam uma
coleção de narrativas, em vídeos que exploram diversas linguagens - a
performance, a dança, o cinema experimental, a fotografia, a literatura e
as artes digitais – e trazem nas suas criações a diversidade do
panorama artístico açoriano.
No mesmo
dia, pelas 17h00 no Arquipélago, será promovida uma Conversa Aberta na
qual serão traçados os caminhos da videoarte desde os anos 60 do século
passado até os dias de hoje.
Nesse
sentido, a quinta edição do Fuso Insular programou uma Conversa Aberta
com a historiadora e crítica de arte contemporânea, Isabel Nogueira,
sobre a evolução da videoarte e seu papel como um instrumento de
reflexão.