Autor: Lusa/AO Online
“Está no nosso ADN ajudar e ser solidário. Dado a natureza da Fundação, desde cuidados médicos a investigação de doenças do foro neurológico e oncológico, temos o dever cívico e moral de ajudar todos os que precisam... E agora é muito preciso”, disse à Lusa Alexandra Belchior, enfermeira coordenadora na Fundação Champalimaud, sobre a ação em que oito equipas do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) farão a recolha de sangue nas instalações da Fundação.
A Fundação Champalimaud realiza todos os anos duas ações de dádiva de sangue abertas a todos os colaboradores, em parceria com o IPST, tendo última acontecido em setembro, apesar da pandemia.
Este ano, perante os apelos do IPST, para além dos cientistas, médicos, enfermeiros e restantes profissionais da Fundação Champalimaud, a iniciativa foi alargada a contactos diretos dos colaboradores.
O IPST apelou na quarta-feira para a dádiva de sangue, lembrando que as suas reservas davam, naquele dia, para entre quatro e 19 dias e que os grupos sanguíneos mais em falta são o A positivo, A negativo, O negativo e B negativo.
O Instituto alertou para o facto de os meses de janeiro e fevereiro serem "particularmente exigentes para a manutenção das reservas de sangue em níveis confortáveis", devido ao frio e às constipações, sublinhando que, este ano, a situação é agravada pela pandemia de covid-19, as medidas de confinamento e as regras para garantir a segurança para dadores e profissionais.