Autor: Lusa/AO online
“Posso dizer que a esmagadora maioria dos trabalhadores da Administração Pública não terá uma quebra do rendimento em 2013 face a 2012”, disse hoje o governante no Ministério das Finanças, em Lisboa, num dia de ronda negocial com os sindicatos.
Segundo o responsável, “a diluição dos subsídios aumenta os rendimentos em ordem a cobrir o aumento de impostos” e “só a partir do intervalo de 3.000 a 4.000 euros pode haver uma situação de neutralidade”.
Os montantes referidos dizem respeito ao salário sujeito a impostos e contribuição para a Segurança Social.
Quanto aos pensionistas, o secretário de Estado também considerou que a maioria deverá ter mais rendimento disponível no próximo ano do que neste.
Os funcionários públicos verão descongelado no próximo ano um dos subsídios que foi suspenso este ano - o subsídio de natal -, mas este será retirado pela via dos impostos, com os agravamentos já aprovados nos escalões de IRS (reduzidos de 8 para 5 e mais penalizadores) e com a sobretaxa em sede de IRS de 3,5%.
Este ano, os subsídios são cortados parcialmente entre os 600 e os 1.100 euros de rendimento mensal sujeito a imposto e totalmente a partir dos 1.100 euros. A mesma modalidade aplica-se no ano que vem no subsídio que continua suspenso (subsídio de férias).
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